Após quatro dias, corpo de homem que morreu no Pico do Jurapê ainda não foi resgatado
A ação de resgate que ocorria neste domingo (17) precisou ser suspensa devido às condições climáticas
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Após quatro dias, Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, que foi encontrado morto no Pico do Jurapê, em Joinville, ainda não foi retirado do local. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a ação de resgate que ocorria neste domingo (17) precisou ser suspensa devido às condições climáticas.
A operação será retomada na manhã de segunda-feira (18), quando a estratégia de recuperação será definida. O resgate está sendo feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), em conjunto com a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ) e o Grupamento de Resgate em Montanha (GRM), com auxílio do helicóptero Arcanjo-03, cães de busca e resgate.
O grupo é composto por especialistas em salvamento em altura e operações em regiões montanhosas de cada uma das instituições envolvidas. Com 1.124 metros de altitude, o Pico do Jurapê é uma região caracterizada por declives íngremes, rochas soltas e vegetação densa, o que aumenta os desafios enfrentados pelos resgatistas.
Entenda o caso
Bruno iniciou, sozinho, a trilha ao Pico Jurapê no dia 6 de novembro. No dia 7 de novembro, fez contato com familiares informando que havia chegado ao cume, mas que, no retorno, havia se perdido e estava machucado. Durante o contato, encaminhou sua localização. A partir desse momento, as buscas foram iniciadas; no entanto, ao chegar ao local indicado, a vítima não foi encontrada.
No dia 11 de novembro, os bombeiros foram acionados para prestar apoio nas buscas. Foram enviados dois binômios da corporação, ou seja, duplas formadas por bombeiro e cão de busca, para realizar o trabalho. Na região, os profissionais enfrentaram obstáculos como pirambeiras com quedas de cerca de 600 metros, o que complicou os esforços. Além disso, operadores de drones equipados com câmeras térmicas foram deslocados para o cume da montanha a fim de auxiliar nas buscas.
No dia 13, a equipe do helicóptero da Polícia Militar avistou, em uma fenda na montanha, a mochila e a barraca da vítima. Trinta e seis metros abaixo desse ponto, localizaram o corpo. O local é composto por grandes paredes de pedra, o que aumenta a complexidade do resgate.
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