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Após assassinato de professora, aulas são canceladas e alunos recebem suporte psicológico

A professora auxiliar foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro na manha desta quinta (24)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Nesta quinta-feira (24) foi anunciado que, devido ao luto pelo assassinato da professora auxiliar Alessandra Abdalla de 45 anos, não haverá aula no Núcleo de Educação Infantil (NEIN) Tapera, no Sul de Florianópolis nesta sexta (25), escola onde Alessandra trabalhava e local que estava próxima quando foi morta a tiros pelo ex-companheiro.

Após a notícia sobre o assassinato, uma equipe multidisciplinar, formada por três psicólogas e um assistente social se deslocou até a sede do núcleo para amparar professores, auxiliares de sala e demais funcionários.

Com os familiares da professora, ficaram uma pedagoga e um psicólogo, a fim de dar o suporte necessário.

Na próxima semana, a Secretaria Municipal de Educação organizou uma equipe de psicólogos e assistentes sociais para acompanharem os profissionais da unidade e realizarem escuta e acolhimento.

Maurício Fernandes Pereira, secretário de Educação, reitera que o dia é de tristeza. “Quero me solidarizar com todos os profissionais da rede municipal de ensino, principalmente com as mulheres. O meu abraço afetuoso também aos familiares da querida professora Alessandra”. Chega de misoginia, de repulsa e de ódio às mulheres. Os homens não são donos do corpo e da vida das mulheres”, desabafou o secretário de Educação.

Entenda o caso

A professora auxiliar Alessandra Abdalla de 45 anos, foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro enquanto estava a caminho do trabalho, na manhã desta quinta-feira (24). O crime ocorreu a poucos metros do Núcleo de Educação Infantil (NEIN) Tapera, no Sul de Florianópolis.

Segundo a Prefeitura do município, que comunicou o falecimento, ela já tinha uma medida protetiva contra o suspeito. O Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis) informou, em uma nota de pesar, que o ex-companheiro é policial militar e não aceitava o término do relacionamento.

A Polícia Militar foi procurada pelo SCC10 e se pronunciou por nota. A instituição informou que foi possível identificar o suspeito por imagens do local. Ele é policial militar lotado no 4º Batalhão da PM, estava com restrição do serviço operacional e trabalhava no administrativo.

Em relação à medida protetiva contra o suspeito, o comando do Batalhão esclareceu que não tinha conhecimento.

Ainda segundo a PM, os disparos ocorreram depois de uma discussão com a mulher. Ele está foragido e as buscas estão com prioridade com apoio do BOPE (Batalhão de Operação Especiais).

Alessandra Abdalla era servidora pública desde 2014 e deixa uma filha.

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