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Crueldade

Anestesista estuprou mulher menos de um minuto após marido deixar a sala de parto

Crime começou a ser cometido menos de um minuto após marido deixar a sala de parto

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

 Fotos: Reprodução/SBT
Fotos: Reprodução/SBT

A Polícia Civil concluiu que o anestesista preso por estuprar uma paciente, no Rio de Janeiro, começou a praticar o crime menos de um minuto após o marido da vítima deixar a sala de parto. O médico aplicou um sedativo na mulher sete vezes durante o abuso sexual.

A polícia ouviu 19 pessoas, entre elas a vítima, o marido dela, o anestesista e funcionários do Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante, no último dia 10.

Principal prova no inquérito, o vídeo gravado com um celular, escondido por funcionários dentro do armário do centro cirúrgico, tem uma hora e trinta e seis minutos de duração, sem cortes. Uma segunda filmagem, de cerca de dois minutos, feita por uma enfermeira, também foi analisada.

De acordo com o inquérito, o anestesista iniciou o estupro 50 segundos após o marido da paciente deixar a sala com o bebê do casal. O abuso durou nove minutos e cinco segundos. A perícia na gaze que ele usou para limpar o rosto da mulher não encontrou traços de sêmen, provavelmente porque o material foi retirado do lixo e passou por vários recipientes, o que pode ter comprometido a integridade da coleta.

A investigação também concluiu que, somente no período após o nascimento do bebê, a paciente recebeu sedativos sete vezes. Segundo a polícia, Giovanni chegou a esfregar as pálpebras da vítima para verificar se ela estava desacordada. A análise dos vídeos comprovou que ela ficou inconsciente e sem chances de defesa no momento em que sofreu o abuso.

Por isso, Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável, punido com pena de até 15 anos de prisão. O médico, que já virou réu pelo crime, permanece sem advogados e detido por tempo indeterminado.

A polícia abriu outra investigação para identificar possíveis vítimas entre 44 mulheres que foram pacientes do anestesista.

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