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Operação Obstrução

Alcatraz: investigado usou bilhete para voltar a ter contato com organização criminosa

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Florianópolis e São José

• Atualizado

Camilla Martins

Por Camilla Martins

Foto: Morgana Fernandes/SCC SBT
Foto: Morgana Fernandes/SCC SBT

Por Camilla Martins e Morgana Fernandes

No fim da manhã desta quinta-feira (14), a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) promoveram uma coletiva de imprensa sobre a terceira fase da Operação Alcatraz, denominada Operação Obstrução, que foi deflagrada nas primeiras horas da manhã.

Os policiais estiveram em quatro endereços residenciais do mesmo investigado, o ex-secretário-adjunto da Administração do Estado, Nelson Nappi Júnior, que estava em prisão domiciliar, além de um endereço ligado à família deste. A ação teve o envolvimento de 20 policiais e foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Florianópolis e São José.

Segundo Gustavo Trevizan Mochi, delegado regional de combate ao crime organizado, a ação de hoje começou após a apreensão de bens, documentos e equipamentos eletrônicos na casa de um dos investigados na Operação Hemorragia.

“Ele estava preso desde a primeira fase, mas tinha resquícios que ele participava ainda de lavagem de dinheiro, como a compra de um carro de luxo, um recibo falso pra restituição do veículo. Voltou a ter contato com outros da organização criminosa, através de um bilhete.”, afirmou o delegado.

Rodrigo Muller, delegado de Polícia Federal, detalhou que o investigado comprou um veículo MINI Cooper, pagando R$ 32 mil de entrada e mais um valor financiado acima de R$ 100 mil. Foi usado ainda um recibo falso pra restituição do veículo.

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O investigado estava cumprindo prisão domiciliar e agora irá pra um “estabelecimento” a fim de cumprir a prisão preventiva. A esposa de Nelson Nappi Júnior também está sendo investigada. Segundo a Polícia Federal, os investigados tinham esses contatos com membros da organização criminosas e, além de empresários, para pagar as despesas mensais.

Cerca de 100 pessoas estão sendo investigadas na três fases da Operação Alcatraz. Segundo a Polícia Federal, são centenas de milhões de reais desviados que estão sob investigação.

Os investigados envolvidos podem responder por Lavagem de Dinheiro e crimes previstos na Lei de Organizações Criminosas.


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