‘Nenhuma reação’: adolescente dormiu na casa da vítima no dia que enviou bolo envenenado
A adolescente morreu quase 24 horas depois de ter consumido o bolo envenenado
• Atualizado
A adolescente que confessou ter enviado um bolo de pote envenenado para Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, dormiu na casa da vítima no dia do crime. A informação foi confirmada pelo pai da vítima, nesta terça-feira (3).
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“Essa menina foi dormir lá em casa, ela acompanhou todinho esse caso. Ela viu minha menina passar mal, viu a hora que eu fui levar no hospital. Nenhuma reação ela mostrou”, afirmou o pai, em entrevista coletiva.
O crime aconteceu na noite de domingo (1º), em Itapecerica da Serra, São Paulo. A criminosa foi detida e encaminhada para a Fundação Casa. A adolescente revelou que enviou o bolo envenenado com arsênio ‘por motivos de ciúmes’ e alegou que queria apenas ‘dar um susto’ na vítima.
Adolescente dormiu na casa da vítima no dia que enviou bolo envenenado
O bolo havia sido comprado em uma doceria local e na sequência a jovem preparou um brigadeiro branco que usou como cobertura doce e jogou óxido de arsênio em pó por cima. Um motoboy foi pago para levar a encomenda por meio de um aplicativo.
No pote estava escrito: “Um mimo pra garota mais linda que eu já vi”.
A adolescente infratora foi até a casa da vítima e viu toda a cena, mas não obteve ‘nenhuma reação’.
Passo a passo no hospital
Segundo a equipe médica do hospital, a jovem foi levada ao Pronto-Socorro após 20 minutos de parada cardiorrespiratória, quase 24 horas após ter comido o bolo. Ana Luiza já estava sem batimentos cardíacos e sem respiração.
Os médicos tentaram reanimar a vítima, mas ela não resistiu e morreu. A causa da morte foi apontada como intoxicação alimentar.
Loja de doces se manifestou
De acordo com o Metrópoles, a dona da loja que fabricou o bolo de pote ingerido pela adolescente esclareceu que não foi responsável pela entrega do doce à menina.
Segundo publicação no Instagram da loja, uma pessoa teria adquirido o produto como se fosse para consumo próprio e levado o bolo para outro lugar. Ainda de acordo com a Menina Trufa, a entrega à jovem que morreu foi realizada “de um local desconhecido” e por um motoboy que não presta serviços à empresa, sem autorização ou vínculo com a marca.
*Com informações de Metrópoles.
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