Adolescente desaparecida é encontrada em SC; estava sem água e comida

Uma adolescente de 16 anos que havia desaparecido no dia 15 de fevereiro, no bairro Profipo, em Joinville, foi encontrada em Balneário Camboriú nesta quarta-feira (25). As equipes policiais localizaram a menor em um imóvel abandonado.

A descoberta do paradeiro da adolescente foi possível graças ao trabalho coordenado entre as unidades especializadas, que utilizaram análises telemáticas e acionaram o protocolo Amber Alert Brasil. A menina foi encontrada em condições precárias de saúde e higiene, sem água ou comida, e encaminhada ao hospital de referência para atendimento médico e assistência social.

A Polícia Civil segue com as investigações para apurar as circunstâncias do desaparecimento e verificar se houve induzimento à fuga, à automutilação ou ao suicídio via redes de jogos online, conforme previsto nos artigos 122 e 248 do Código Penal.

A ação foi realizada pela Divisão de Capturas e Investigações Especiais (DCE) e da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Joinville, com apoio da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, do Laboratório de Cibernética da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (Cyberlab/DIPC) e do Núcleo de Inteligência e Tecnologia (NINT-2).

Polícia acionou pela primeira vez o protocolo Amber Alert Brasil para auxiliar nas buscar; entenda

Pela primeira vez, a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Diretoria de Inteligência, acionou o Amber Alert Brasil, programa da META aderido pela PCSC e que emite alertas contendo informações de criança ou adolescente desaparecida e/ou em situação iminente de lesão corporal grave ou morte, há, no máximo, 72 horas. 

De acordo com o Diretor de Inteligência da PCSC, delegado Gustavo Madeira, o alerta foi emitido em razão de uma adolescente de 16 anos que está desaparecida desde sábado, em Joinville. A adolescente é natural de Campo Largo e estava visitando familiares em Joinville.

O Amber Alert Brasil emite avisos por meio das redes sociais Instagram e Facebook para as pessoas com perfis nessas redes num raio aproximado de 160 km de distância do local onde foi vista a criança ou adolescente pela última vez.

Para ter acesso ao serviço, os casos são avaliados pelo Diretor de Inteligência da PCSC, o qual verificando que os requisitos foram cumpridos encaminhará um ofício para o Ministério da Justiça solicitando a sua inclusão junto à META.

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