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Caso Roseli

Acusado de matar Roseli Stoll fica em silêncio durante primeira audiência

O corpo de Roseli foi jogado em um lago, mas nunca foi encontrado

• Atualizado

Redação

Por Redação

 Roseli Fatima Stoll. Foto: Reprodução | Redes Sociais
Roseli Fatima Stoll. Foto: Reprodução | Redes Sociais

O homem acusado de matar a ex-companheira Roseli Fatima Stoll e jogar o corpo no lago de uma hidrelétrica, no interior do município de Alto Bela Vista, preferiu ficar em silêncio durante seu interrogatório na primeira audiência do processo que tramita na comarca de Concórdia. No ato, realizado na tarde da última segunda-feira (16), cinco testemunhas arroladas pela defesa foram ouvidas em juízo. O crime ainda intriga moradores do oeste catarinense.

De acordo com a denúncia, a vítima pretendia terminar o relacionamento na noite de 2 de dezembro do ano passado. Câmeras de segurança mostram o momento em que ela entra no carro do namorado, depois do expediente e, na sequência, aguarda o acusado abrir a porta de casa. Quatro dias depois, a família registrou o desaparecimento junto às autoridades policiais. Em 8 de dezembro o acusado foi preso, e no dia 17 a polícia civil concluiu o caso.

O agressor confessou aos policiais que asfixiou a mulher com um cinto e no final da manhã seguinte enrolou o corpo em um lençol para colocá-lo no porta-malas do carro. Após, se deslocou para a cidade vizinha de Alto Bela Vista, distante 35 quilômetros. No interior do município, jogou a mulher no lago de uma hidrelétrica, com uma pedra amarrada. O local chega a 25 metros de profundidade. Depois de 15 dias de buscas, os mergulhadores encerraram os trabalhos. O corpo segue desaparecido.

O motivo dos desentendimentos entre o casal era que o homem não deixava a mulher visitar os filhos de relacionamento anterior, que residem no Paraná. O processo tramita em segredo de justiça. 

A partir de agora, o Ministério Público tem prazo de cinco dias para apresentar alegações. Depois, a defesa tem o mesmo prazo para argumentar. Na sequência, o magistrado decidirá se o réu será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri ou não. Ele responde por homicídio triplamente qualificado por asfixia, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. O agressor também é acusado do crime de ocultação de cadáver.

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Relembre o caso

por Rafaella Moraes

Na manhã do dia 08 de dezembro de 2021, o namorado de Roseli Fatima Stoll foi preso e confessou ter matado a mulher e jogado o corpo no Rio Uruguai, nas proximidades da SC-469, na localidade de Alto Boa Vista. O homem foi preso no Rio Grande do Sul e afirmou para a Polícia Civil que usou uma cinta para asfixiar a vítima. Roseli estava desaparecida desde a noite do dia 2 de dezembro.

Policiais Civis de Santa Catarina investigavam o suspeito, que estava foragido e se deslocando pelas cidades de Florianópolis, Caxias do Sul e, na noite de terça-feira (07), Antônio Prado, local em que foi abordado pela Brigada Militar e conduzido até Caxias do Sul após resistir a prisão e tentar fugir da polícia.

Após o veículo do suspeito ser periciado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), já na manhã desta quarta, o autor optou, na presença de um advogado, por confessar o crime, apontando o local em que o corpo foi colocado no leito do rio, com uma pedra amarrada para evitar flutuação. Equipes de resgate de Santa Catarina fazem buscas no local.

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