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Acusada de matar grávida em Canelinha diz que estudou pelo celular como fazer um parto

Questionada sobre quais eram suas intenções, ela respondeu que era pegar o bebê mesmo que custasse a vida de alguém

• Atualizado

Rafaella Moraes

Por Rafaella Moraes

Rozalba Maria Grime. Foto: Ronaldo Penido | SCC SBT
Rozalba Maria Grime. Foto: Ronaldo Penido | SCC SBT

Na tarde desta quarta-feira (24), ao ser interrogada pelo Juiz, Rozalba Maria Grime, acusada de matar grávida em Canelinha, admitiu no Tribunal do Júri que pesquisou na internet sobre parto e gravidez, para simular os sintomas.

Ela também contou como planejou tudo, desde a desculpa do chá de bebê surpresa para emboscar a vítima e até como escolheu o lugar do ataque. “Ela podia ser mãe e eu não”, falou ao contar que sofreu dois abortos.

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Questionada sobre quais eram suas intenções, ela respondeu que era pegar o bebê mesmo que custasse a vida de alguém. A acusada contou que colocou uma venda na vítima e disse que era surpresa. “Eu dei uma tijolada na cabeça dela e ela caiu”, afirmou.

Interrogada pelo Ministério Público de Santa Catarina, para o Promotor de Justiça, Rozalba também detalhou o planejamento e a execução dos crimes e admitiu que estudou “pelo celular” como fazer um parto. Questionada se se sentia “capacitada” para fazer o que fez, Rozalba disse que sim e que não se preocupou. “Só passei o estilete”, disse.

Relembre:

Segundo as provas produzidas em inquérito policial, no dia 27 de agosto a investigada Rozalba Maria Grime teria levado a Flávia Godinho Mafra para um local, supostamente para participar de um chá de bebê surpresa, onde a golpeou com um tijolo e provocou seu desmaio. Na ocasião, a vítima estava grávida, e a investigada teria usado um estilete para realizar, de forma precária, o parto. A hemorragia do ferimento causou a morte da vítima.

Em seguida, a denunciada teria se encontrado com o companheiro e ido até o Hospital de Canelinha, onde informou que o filho da vítima era seu e que fizera o parto em via pública, solicitando, portanto, ajuda no pós-parto. A equipe do hospital que atendeu a demanda percebeu que as informações eram controversas e acionou a Polícia Militar, a qual constatou o crime.

>> “Cecília terá uma vida brilhante, infelizmente sem a mãe”, conta familiar de grávida morta em Canelinha

Com informações de Ronaldo Penido | SCC SBT

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