Mãe de vítima da Boate Kiss: “A minha vida, meu futuro era ele”
Maria Aparecida Neves sente que está presa no dia da tragédia: "8 anos e para mim é como se fosse 2003"
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“O último abraço que eu dei nele foi de noite quando ele saiu. Eu disse para ele: “te cuida meu filho?”, com essas palavras, Maria Aparecida das Neves lembra do último momento em que viu o filho, Augusto Cezar Mendes, vítima da tragédia da Boate Kiss. Aos 19 anos, ele foi uma das 242 pessoas que morreram no incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Maria descreve o filho como uma pessoa feliz, que não via maldade e era amigo de todos. E descreve sentir que ainda está presa no mesmo dia da morte do filho: 27 de janeiro de 2003. “Oito anos e para mim, é como se fosse dia 27”, diz. A mãe também declara que a vida e o futuro dela eram projetados em Augusto, e espera ter Justiça no caso.
Julgamento Boate Kiss
O julgamento da tragédia da Boate Kiss começará na próxima 4ª feira (1º). Quatro réus vão responder pelo incêndio que matou 242 vítimas, na maioria jovens universitários, e deixou 600 feridos. A decisão vai caber ao júri.
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