Transmissão do HIV entre mãe e bebê deixa de ser problema de saúde pública no Brasil
Em 2024, aproximadamente 68,4 mil pessoas tinham HIV ou AIDS no Brasil
• Atualizado
A transmissão da mãe para o bebê do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) deixou de ser um problema de saúde pública do Brasil, como anunciou o Ministério da Saúde nesta segunda (1º).
Segundo o boletim epidemiológico de 2025 divulgado no início desta semana, o país descartou esse problema, e ainda registrou um recuo de 13% nos óbitos pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) de 2023 a 2024.
Melhora na saúde pública
Ainda de acordo com o Ministério, a eliminação do problema se deu por conta dos avanços nos diagnósticos e nas prevenções, além do acesso gratuito a terapias que tornam o vírus intransmissível e indetectável.
Segundo o boletim divulgado, a transmissão da doença entre a mãe e o bebê está abaixo de 2%, e a ocorrência da infecção em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.
Os números também mostram que houve uma queda nos casos de gestantes com HIV, e nos casos de crianças expostas ao vírus.
O Brasil teve uma melhora nas questões de saúde pública, e principalmente em casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), oferencendo terapias gratuitas no SUS, e medicações Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP).
HIV e AIDS
No ano passado, em 2024, aproximadamente 68,4 mil pessoas tinham HIV ou AIDS no Brasil.
O vírus do HIV infecta o organismo, a fase avançada desse problema, é chamada de AIDS, quando há um comprometimento do sistema imunológico.
Com um tratamento para o controle do vírus, é possível viver com HIV, mas sem deixa-lô avançar para AIDS.
*Com informações de SBT News
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