Hospital Infantil aconselha pais que esperavam atendimento a horas a irem embora
Crianças aguardavam a mais de 10 horas por atendimento
• Atualizado
Crianças que aguardavam a mais de oito horas por atendimento médico no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, nesta sexta-feira (08) foram aconselhados a irem embora. De acordo com pais e responsáveis, a espera já passava de seis horas quando uma enfermeira informou que crianças com pulseiras amarelas e verdes deveriam procurar outra Unidade de Saúde.
“Estão mandando os pacientes embora e pedindo para procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas na UPA mandam nós virmos para o Hospital Infantil. Estão falando que está superlotado, mas não dão prazo de espera e nós ficamos aqui esperando e esperando”, relatou uma mãe. Às 18h desta sexta, mais de 40 crianças aguardam atendimento sem previsão de que horas irá ser realizado.
Segundo os pais, o refeitório do Hospital também não estaria funcionando e pais de crianças internadas no Infantil estariam tendo que aguardar nos corredores da Unidade de Saúde. Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde informou que registrou alta demanda por atendimento médico e está “atuando intensamente para diminuir o tempo de espera”.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Saúde informa que o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, registrou alta demanda por atendimento médico nesta sexta-feira, 08, e está atuando intensamente para diminuir o tempo de espera.
Seguindo a lógica da classificação de risco, os atendimentos são priorizados para os pacientes que se enquadram nas cores vermelho e laranja, que implicam em risco de morte ou complicações que podem levar ao óbito, o que acarreta maior tempo de espera para os pacientes que se enquadram na classificação verde e azul, com acometimentos de menor complexidade.
Importante ressaltar que a unidade hospitalar contava, na tarde de sexta-feira, com seis pediatras realizando o atendimento na emergência. O HIJG é um hospital de porta aberta, que atende a todos os casos, mas considera o risco de morte, portanto, pode haver um tempo de espera mais alongado por conta da priorização dos pacientes. Nos casos de menor gravidade, a orientação é de que os pais ou responsáveis procurem atendimento na rede básica de saúde, como as UPAs e UBSs.
Com informações de Paulo Henrique, repórter SCC SBT
Assista à reportagem:
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