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Em alerta

Número de casos de dengue cresce em 72% no primeiro trimestre

Só nos primeiros três meses do ano, foram registrados no país mais de 258 mil casos de dengue

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: reprodução/Pixabay (banco de imagens)
Foto: reprodução/Pixabay (banco de imagens)

Os casos de dengue no Brasil dispararam, segundo o Ministério da Saúde. O aumento alcançou 72% nos primeiros três meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

No caso do funcionário César Carrijo, primeiro, vieram os calafrios. Depois, febre alta e dores no corpo. Ele para o hospital, fez o exame e os médicos confirmaram: era dengue. Foram cinco dias em casa até os sintomas passarem. “É uma doença que deixa as pessoas debilitadas mesmo durante um tempo”, afirma.

Só nos primeiros três meses do ano, foram registrados no país mais de 258 mil casos de dengue. A região centro-oeste tem a maior incidência da doença. São 561 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida vem o sul do país. No Rio Grande do Sul, quase 90% das cidades registram infestações do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Em Santa Catarina, oito mortes já foram confirmadas este ano.

Rafael, que mora em Florianópolis, foi infectado há duas semanas. “Em toda a minha vida nunca tinha ficado doente assim tão forte. Já me quebrei de ficar no hospital, mas doente assim, dessa forma, nunca, nunca, é uma dor no corpo assim que você não consegue fazer nada, só fica deitado, vomitando e dor de cabeça, um enjoo, é horrível, é horrível”, pontua.

Em São Paulo, 30 pessoas foram vítimas da doença este ano até agora. Outras 37 mortes suspeitas estão sendo investigadas no Instituto Adolfo Lutz. Segundo a vigilância epidemiológica, a quantidade de casos de dengue preocupa principalmente em cidades do interior do estado.

Em Franca, na região norte, dois moradores não resistiram. Um deles, Lucilia Silva, de 37 anos, que morreu há uma semana. “Se cada munícipe cuidar da sua residência durante 15 minutos uma vez por semana, eliminando todos os criadouros ou eliminando recipientes que possam acumular água, nós vamos ter um impacto muito significativo na densidade do vetor e, consequentemente, um impacto na redução dos casos de dengue”, explicou Dalton Fonseca, assessor técnico da vigilância epidemiológica.

César agora vai redobrar os cuidados. “Incentive os vizinhos, os amigos, para que cuidem do seu quintal e não deixe água parada”, falou.

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