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"um sonho"

MC Trans passa por cirurgias de feminilização e redesignação sexual em SC

Primeira etapa cirúrgica será na face e posteriormente, Ana vitória fará cirurgia de redesignação sexual

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução | Instagram
Foto: Reprodução | Instagram

Conhecida principalmente entre os funkeiros, MC Trans apresenta o PodTravah, canal no Youtube que foi lançado em janeiro deste ano e já possui mais de 100 mil inscritos e quase 8 milhões de visualizações. O canal é o primeiro podcast feito por uma trans no Brasil e se tornou o ‘queridinho’ das celebridades. O projeto foi idealizado por MC Trans e por Wagner Moai.

Como cantora, Ana traz no repertório os Hits “Eu não sou obrigada a nada”, tema da série “ Todxs nós”, da HBO, e do sucesso “Lacração”. Mas, longe dos palcos e microfones, Ana Vitória é uma mulher como qualquer outra e claro, muito vaidosa, e como toda mulher trans, as cirurgias de transição fazem parte do sonho de ficar cada vez mais feminina.

Para realizar os procedimentos de feminização facial e redesignação sexual, que acontecerão em duas partes, a cantora escolheu a clínica Transgender Center Brazil, em Blumenau. “Chegou a hora e estou muito feliz, primeiro porque vou realizar um sonho e segundo porque escolhi os profissionais mais capacitados para isso”, afirmou Ana Vitória. As cirurgias serão comandadas por José Carlos Martins Júnior.

Nesta terça-feira (17), a MC Trans se submeteu a primeira cirurgia, onde realizou a feminização facial. Segundo o médico responsável pelo procedimento, as cirurgias de face envolvem fronto, canto, mento correção, lipoenxertia em nanofat e lipo de papada. A recuperação leva cerca de 30 dias.

Próximo passo é a redesignação sexual

Depois da cirurgia de face, MC Trans já planeja a cirurgia final, de redesignação sexual. O objetivo é se recuperar das cirurgias que darão a ela a aparência que ela tanto deseja, com contornos mais suaves e femininos, para em breve passar pela maior transformação, a do órgão sexual.

Não são todas as trans que optam pela redesignação, pontua José Martins. O percentual, segundo ele chega a apenas 5%, e isso se dá, pois, muitos pacientes não veem a necessidade desta mudança, sentindo-se realizados com seu aparelho genital.

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