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Leitos UTI

Mais uma criança morre em hospital superlotado de Florianópolis

Em todo o estado há 31 leitos de UTI disponíveis

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: divulgação/Secretaria de Estado de Saúde
Foto: divulgação/Secretaria de Estado de Saúde

Uma criança morreu no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, na madrugada de segunda-feira (11). Este é o segundo caso que ganha repercussão em um mês, em um contexto de superlotação dos hospitais de Santa Catarina.

Na Grande Florianópolis, por exemplo, os leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) neonatal, pediátrica e adulto estão com 100% ocupação. Em todo o estado, há 31 leitos do SUS (Sistema Único de Saúde) disponíveis: um no pediátrico, cinco no neonatal e 25 no adulto.

A Secretaria de Estado da Saúde informou à equipe do SCC10, por nota, que a criança chegou à unidade de saúde em estado muito agravado e foi levada diretamente para o atendimento de sala vermelha. Segundo a nota, a criança não foi encaminhada ao leito de UTI, porque precisava de cuidados emergenciais e estabilização. Esta é uma conduta feita com pacientes em estado grave, que antes de serem encaminhados para o leito necessário, são atendidos direto na emergência para estabilização.

Leia a nota da Secretaria de Estado da Saúde na íntegra

A Secretaria de Estado da Saúde se solidariza com a família da criança que veio a óbito no Hospital Infantil Joana de Gusmão na madrugada de segunda-feira, 11, e informa que a paciente chegou à unidade de saúde em estado demasiadamente agravado, sendo que a equipe prestou todo o atendimento possível.

Por conta da condição clínica, a criança foi conduzida diretamente ao atendimento de sala vermelha e, apesar dos esforços, evoluiu para o óbito rapidamente. A SES ressalta que ela não foi encaminhada ao leito de UTI pois necessitava de cuidados emergenciais e estabilização, o que foi feito pela equipe médica, mas a paciente acabou não resistindo por conta da gravidade do quadro.

Importante ressaltar que, quando um paciente em estado grave chega à unidade hospitalar, o primeiro atendimento é realizado na emergência até a sua estabilização. Somente após esse procedimento é realizado o encaminhamento para o leito indicado.

>>> Leia também: Hospital Infantil aconselha pais que esperavam atendimento a horas a irem embora

Segundo caso em um mês

Este é o segundo caso em um mês que ganha repercussão em Florianópolis. Em 11 de junho de 2022, um bebê de dois meses morreu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória no mesmo hospital do caso desta segunda-feira (11). O atendimento foi realizado pelos profissionais, mas a criança não teria resistido à espera de um leito de UTI, que não estava disponível.

Segundo informou por nota a Secretaria de Estado da Saúde (SES), as causas da morte do bebê estão em investigação. Porém, até o momento, não há qualquer confirmação de que o lamentável fato tenha ocorrido em decorrência da não transferência do paciente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“A situação está sendo averiguada junto à unidade hospitalar para entender a situação clínica do bebê recém-nascido desde a entrada no hospital até o momento do óbito. Assim que os fatos forem devidamente apurados, a SES emitirá nota oficial sobre o caso.”

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