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Alarmante

Mais de 2 mil casos de síndrome respiratória já foram registrados em SC

Estado registrou quase 50 mortes por síndrome respiratória em 2024

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mais de 2 mil casos de síndrome respiratória já foram registrados em SC | Foto: Jonatã Rocha / SECOM
Mais de 2 mil casos de síndrome respiratória já foram registrados em SC | Foto: Jonatã Rocha / SECOM

Santa Catarina somou 2.377 casos e 48 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em 2024, segundo o boletim mais recente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Os dados são do período até 19 de abril de 2025 e mostram que o número de casos continua elevado mesmo antes da chegada do inverno.

Entre os vírus mais comuns estão os chamados outros vírus respiratórios (OVR), com 697 casos, o que representa 18,3% do total. Em seguida aparecem a covid-19, com 217 registros (13,3%), e a influenza, com 166 (4%).

As crianças de até 4 anos são as mais afetadas pelos OVR, representando 71,6% dos casos, seguidas pelas de 5 a 9 anos. No entanto, os óbitos por OVR são mais frequentes entre os idosos acima de 70 anos — até agora, foram 7 mortes causadas por esse tipo de vírus.

No caso da covid-19, a maior parte dos casos ocorre entre crianças pequenas (de 0 a 4 anos) e idosos acima de 70 anos. Porém, os óbitos estão concentrados em pessoas com mais de 50 anos. Em 2024, os números de mortes pela doença estavam baixos, mas só no primeiro trimestre de 2025 já foram registradas 30 mortes.

A influenza afeta principalmente os idosos com mais de 60 anos (38,5% dos casos) e também as crianças pequenas (19,2%). As mortes por gripe foram registradas em sua maioria entre pessoas com mais de 50 anos — foram 8 óbitos até agora.

As regiões com mais registros e mortes por vírus respiratórios são:

  • Florianópolis, com 459 casos e 15 mortes
  • Itajaí, com 154 casos e 8 mortes
  • Joinville, com 121 casos e 5 mortes

“O inverno ainda não chegou, mas o número de pessoas com doenças respiratórias está aumentando e a principal forma de prevenção é a vacinação, principalmente dos grupos prioritários que são os que mais sofrem com as formas graves da doença como os idosos e as crianças. Por isso, é importante manter o calendário vacinal atualizado”, afirma o diretor da Dive, João Fuck.

Fique atento aos sintomas:

  • Febre
  • Tosse
  • Dor de garganta
  • Dores no corpo ou na cabeça

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