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Raiva no Litoral

Cidasc confirma caso de raiva em bovino no litoral norte de SC

Autoridades reforçam a importância da vacinação

• Atualizado

Tamiris Flores

Por Tamiris Flores

Cidasc confirma casos de raiva em bovinos no litoral norte de SC | Imagem: Cidasc
Cidasc confirma casos de raiva em bovinos no litoral norte de SC | Imagem: Cidasc

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmou no dia 9 de abril um caso de raiva em um bovino na cidade de Barra Velha, no litoral norte do estado. Além disso, no dia 23 de abril, a Cidasc recebeu outra notificação de suspeita de raiva em um bovino em Balneário Barra do Sul, também na mesma região, o que aumenta a preocupação entre os produtores rurais.

Após a notificação do caso em Barra Velha, a equipe técnica da Cidasc, composta pela médica-veterinária Simone Brito Senger e o técnico-agrícola Adilson Antônio Schhavanitz Júnior, em conjunto com o médico-veterinário da Prefeitura de Balneário Barra do Sul, André Zimmermann Lisbôa, se deslocou até a propriedade para coletar material e enviá-lo para análise. A ação contou com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca de Balneário Barra do Sul. O caso foi comunicado ao Serviço Municipal de Saúde, que adotou medidas preventivas para proteger as pessoas que possam ter tido contato com o bovino infectado.

Como medida de prevenção, a Cidasc orientou os produtores a vacinarem imediatamente todos os seus bovinos. A vacinação é a principal estratégia para evitar a propagação da raiva, doença que também pode afetar outros animais como equinos, caprinos, suínos, cães e gatos.

A raiva é uma doença viral que ataca o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo o ser humano. Quando não tratada, a doença leva à morte rapidamente. A transmissão ocorre principalmente por meio da saliva de animais infectados, através de mordidas, arranhões ou lambeduras. A Cidasc alerta os produtores para que fiquem atentos aos sintomas da doença, que incluem alterações na capacidade motora dos animais, dificuldade respiratória e marcas de mordeduras, indicativas de que o animal pode ter sido atacado por morcegos hematófagos, principais transmissores da raiva.

A vacinação de bovinos contra a raiva deve ser realizada anualmente, com aplicação da vacina em animais com mais de 90 dias de idade. A Cidasc recomenda que a vacina seja mantida sob refrigeração, entre 2°C e 8°C, para garantir sua eficácia. Caso o animal nunca tenha sido vacinado, é necessário aplicar a vacina, seguida de reforço após 30 dias. Se houver surtos de raiva na região, os reforços devem ser feitos a cada 180 dias. Para animais que não receberam o reforço anual, a orientação é aplicar a vacina e, se necessário, realizar o reforço após 30 dias.

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