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Sem aulas

Vigilância Sanitária de Lages interdita escola após alunos apresentarem sintomas de intoxicação

Os casos teriam ocorrido após uma dedetização na unidade

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

As Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica de Lages interditaram o Colégio da Polícia Militar Feliciano Nunes Pires, nesta terça-feira (14), após outros alunos apresentarem suspeita de intoxicação. A medida serve para garantir que o espaço esteja de acordo com a segurança dos estudantes e funcionários que utilizam o local. Os casos teriam ocorrido após uma dedetização na unidade.

De acordo com a vigilância, os responsáveis da escola e da empresa dedetizadora estão solícitos para a resolução do problema e estão sendo acompanhados pelos dois órgãos. Comunicou ainda que os alunos e os funcionários que apresentaram os sintomas de intoxicação exógena, já estão estáveis.

Entenda o caso

Na segunda-feira (13), o Colégio da Polícia Militar Feliciano Nunes Pires afirmou que três alunos foram atendidos por agentes de saúde e, na terça-feira, um estudante teria sido encaminhado à unidade de saúde após passarem mal. Por meio de nota, o colégio afirmou que a instituição passou por um processo de desinsetização de rotina no sábado (11), o que pode ter ocasionado a situação. A instituição contatou a prestadora de serviço, que afirmou que os produtos utilizados não oferecem risco à saúde humana.

Um pai, que não quis se identificar, disse à reportagem que seus dois filhos, de 14 e 16 anos, estudam na unidade e um deles passou mal. “Meu filho passou mal e fui chamado na escola. Falaram que foi feita a dedetização, ontem já tinham mandado embora pra casa e hoje de novo. A escola está cheirando forte, parece veneno. Alguém tem que tomar providência. Outros alunos também passaram mal”, disse o pai.

Ainda na terça, o diretor do colégio, Major Edgar Ramon Noceti, comunicou que as aulas foram novamente suspensas, com retorno na quinta-feira (16), para uma avaliação do local após novos casos registrados. “Faremos de forma preventiva para realizar uma avaliação pormenorizada nas instalações físicas do colégio quanto a possível presença de algum resíduo da substância que foi utilizada no processo de desinsetização do colégio”, afirmou o diretor.

Em nota, o colégio também informou que está acompanhando o caso e pediu para que todos que tiverem algum sintoma ou reação procurar atendimento médico. “Sentimos muito pelo ocorrido e estaremos prontos para auxiliar aos estudantes e seus familiares”.

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