Três júris populares marcam agenda judicial da Serra Catarinense

Na próxima segunda-feira, 30 de junho, um homem será julgado na comarca de Bom Retiro por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e contra mulher pela condição do sexo feminino.

De acordo com a denúncia, em 17 de agosto de 2024, o acusado teria tentado tirar a vida de sua companheira com socos, chutes e golpes desferidos com uma arma de fogo. O caso ganhou contornos ainda mais graves quando ele, supostamente, colocou o revólver carregado na boca da vítima e acionou o gatilho duas vezes, sem que os disparos ocorressem.

O crime teria sido motivado por ciúmes e ocorrido de forma súbita, enquanto a vítima estava deitada, o que dificultou sua defesa. A tentativa de homicídio só não se consumou devido a circunstâncias alheias à vontade do agressor, como a falha da arma e o socorro prestado à vítima. O réu também responde por posse irregular de arma de fogo. O processo corre em segredo de justiça.

São Joaquim: quatro homens em júri popular por homicídio qualificado

Em São Joaquim, na quinta-feira, 3 de julho, quatro homens enfrentarão o júri popular sob a acusação de homicídio qualificado. Conforme a denúncia, na madrugada de 19 de junho de 2016, eles teriam agido em conjunto e, com intenção deliberada de matar, atacaram a vítima utilizando uma barra de ferro.

O ataque ocorreu em via pública, com a vítima sozinha e a pé, enquanto os agressores estavam em um veículo. A vítima foi gravemente agredida com golpes na cabeça, além de socos e chutes, o que resultou em lesões que levaram à sua morte em 26 de junho de 2016. O crime foi cometido com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima (Autos n. 00007576320178240063).

Lages: ex-companheiro acusado de tentativa de homicídio qualificada

Também em 3 de julho, a comarca de Lages sediará o julgamento de um homem acusado de tentativa de homicídio qualificada contra sua ex-companheira. A denúncia descreve que, em 10 de agosto de 2015, o acusado foi à casa da vítima e a agrediu fisicamente, segurando-a pelo pescoço com a intenção de sufocá-la. Durante a agressão, ele proferia ameaças e desferia socos na cabeça da mulher.

O crime não se consumou porque a vítima conseguiu reagir e fugir do local. O casal havia encerrado um relacionamento de sete anos cerca de um mês e meio antes do ocorrido, e desde então, inconformado com o término, o denunciado vinha ameaçando e agredindo a vítima. Este processo também tramita em segredo de justiça.

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