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Serra Catarinense

“Temos posicionamento contrário”, diz presidente da Amures sobre reajuste de 15% no salário dos professores

O piso do magistério deve ser corrigido todos os anos por critérios estabelecidos pelo Fundeb

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Studio Formatura/Galois
Foto: Studio Formatura/Galois

Após o Ministro da Educação, Camilo Santana, assinar uma portaria com o reajuste de 15% no piso salarial dos professores na segunda-feira (16), o presidente da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures) e prefeito do município de São Joaquim, Giovani Nunes, afirmou que o posicionamento da entidade é contrária sobre o aumento neste primeiro momento. 

O piso nacional do magistério representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio e considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino. “A valorização dos nossos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento do nosso país”, escreveu o ministro, ao anunciar o novo valor nas redes sociais.

O presidente da Amures afirmou que a associação entende o reconhecimento dos profissionais da educação, mas os municípios não fornecem os recursos necessários. “Sabemos que os professores merecem todo o incentivo e sabemos que merecem valorização tanto financeira quanto de capacitação, enfim, pleiteadas e custeadas pelos entes públicos, mas a gente é a favor de qualquer aumento dado pelo Ministério e pelo governo federal ou estadual, desde que tenhamos fonte de recursos”, disse Giovani.

O piso do magistério deve ser corrigido todos os anos pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para 2023, o fundo estabelecia o reajuste de 15% no valor, passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55 no salário dos professores.

Segundo o presidente da Amures, o reajuste impactaria de forma significativa na folha salarial das cidades da Serra Catarinense. “Temos posicionamento contrário nesse momento, pois os municípios já têm as dificuldades, muitas deles, de já repor os 33% do piso e agora mais 15%, o que impacta muito no índice de folha”, afirmou Giovani.

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