Suspeitos de homicídios ocorridos em Correia Pinto no Natal foram denunciados pelo Ministério Público

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou os suspeitos de dois homicídios ocorridos em Correia Pinto no Natal de 2024. Os crimes, que não têm relação entre si, geraram ações penais distintas.

Os dois homens estão presos preventivamente, aguardando julgamento e possível condenação pelo Tribunal do Júri.

O primeiro homicídio ocorreu na noite de 24 de dezembro, quando um homem foi morto a tiros em uma rua do Centro, enquanto famílias celebravam o Natal. A vítima não teve chance de reação e morreu após ser socorrida por populares. A investigação apontou que o sobrinho da vítima, um homem de 28 anos com histórico de desavenças familiares seria o autor dos disparos. Ele foi preso cerca de um mês após o crime e agora responde por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa, com a agravante do grau de parentesco.

No dia seguinte, 25 de dezembro, outro homem foi morto a tiros na garagem da casa da mãe, no bairro Planalto. A motivação do crime seria uma discussão relacionada a um acidente de trânsito. O suspeito foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima. Ele está preso preventivamente desde o dia 10 de janeiro.

O Promotor de Justiça Marcus Vinicius dos Santos, falou sobre a gravidade dos crimes para a comunidade local: “Além das famílias das vítimas, esses crimes também abalaram a segurança e a paz social do município e da região. Em razão disso, a Polícia Civil iniciou uma série de diligências já no recesso para elucidar as autorias e as motivações dos homicídios e, ainda no mês de janeiro, foram decretadas as prisões preventivas de ambos os autores e oferecidas as respectivas denúncias. A batalha contra a impunidade é contínua e o Ministério Público de Santa Catarina, em conjunto com as demais instituições de segurança pública, está comprometido na busca pela justiça para dar uma resposta firme à sociedade”.

O Promotor enfatizou a importância de combater a banalização da violência: “O respeito à vida é fundamental para a convivência em sociedade e, quando há banalização, todos perdemos. Esses crimes não podem ser tratados com indiferença. É preciso valorizar a vida e garantir justiça para restaurar o equilíbrio social”.

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