Superintendente da Fundação Cultural de Lages pede exoneração após investigação do Gaeco; veja a nota
O anúncio foi feito pelo advogado do ex-superintendente
• Atualizado
O advogado Dr. Luciano Lima, em comunicado oficial, informou que Gilberto Ronconi, até então Superintendente da Fundação Cultural de Lages, solicitou formalmente a exoneração do cargo. A decisão foi tomada em meio às investigações conduzidas pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Segundo a nota divulgada pelo advogado, o pedido de exoneração tem como objetivo garantir que as investigações em curso sejam realizadas com total transparência e imparcialidade, evitando qualquer possibilidade de interferência ou embaraço às atividades investigativas relacionadas à Fundação.
Ainda segundo o comunicado, Gilberto Ronconi se colocou à disposição das autoridades competentes para prestar esclarecimentos e reiterou a colaboração com os órgãos responsáveis pela apuração dos fatos.
Leia mais sobre a “Operação Coliseu”:
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em parceria com a 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, deflagrou na manhã desta terça-feira (22) a operação “Coliseu”. A ação tem como objetivo combater crimes contra a administração pública e desarticular uma associação criminosa composta por agentes públicos e particulares, suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção e outras práticas ilegais.
A operação investiga crimes como falsidade ideológica, uso de documento falso, contratação direta ilegal, corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa. A atuação criminosa envolve a contratação irregular de artistas, por meio de processos de credenciamento realizados pela Fundação Cultural de Lages, onde há indícios de favorecimento a determinados profissionais e solicitação de vantagens indevidas.
Durante a manhã, agentes do Gaeco estiveram na sede da Fundação Cultural de Lages, recolhendo documentos e materiais de interesse para a investigação. As informações obtidas até agora são do Ministério Público de Santa Catarina, responsável pela condução da operação.
A operação conta com o suporte técnico da Polícia Científica de Santa Catarina, que trabalha na preservação da cadeia de custódia dos materiais apreendidos. As investigações continuam sob sigilo judicial, e mais informações deverão ser divulgadas nos próximos dias.
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