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Investigação

Servidor público investigado por abuso sexual contra cachorro não foi exonerado do cargo

Ainda nesta semana, o suspeito foi preso preventivamente em sua residência

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O servidor público investigado por suposto abuso sexual contra um cachorro dentro de uma creche de Ponte Alta, na Serra Catarinense, não foi exonerado do cargo, conforme informou nesta sexta-feira (17) o prefeito da cidade à Rádio Clube de Lages. Ainda nesta semana, o suspeito foi preso preventivamente em sua residência.

De acordo com o prefeito de Ponte Alta, Edson Júlio Wolinger, uma comissão de processo disciplinar solicitou o laudo médico do animal à polícia. Após a finalização do processo com o resultado, o chefe do executivo municipal encaminhará um parecer definitivo sobre a exoneração ou não do servidor. A medida deve acontecer na próxima semana.

Conforme o Portal da Transparência, o investigado trabalha como vigia para a Secretaria de Meio Ambiente de Ponte Alta e recebe cerca de R$ 1.790 mensais. No dia 28 de fevereiro, o prefeito da cidade disse à reportagem que ele chegou a ser afastado do cargo por 30 dias para a apuração dos fatos, mesmo o cachorro não ter passado por exame de corpo de delito para um parecer técnico na ocasião.

O que diz a defesa do servidor municipal suspeito de abusar do cachorro 

Com o processo em segredo de justiça, a defesa do servidor investigado por suposto abuso sexual contra o cachorro afirma que no decorrer da investigação será provada sua inocência. O advogado de defesa do vigia diz ser “lamentável que algumas redes sociais estejam condenando antecipadamente um homem inocente”. 

Cachorro foi resgatado

O cachorro que teria sido supostamente abusado foi resgatado pela ONG Focinhos Mágicos, de Correia Pinto, na Serra Catarinense, no dia 2 de março. O vídeo com o animal foi publicado pela presidente da ONG, que afirmou ter encontrado o verdadeiro tutor e um lar temporário para o cachorro.

À Rádio Clube de Lages, a presidente da ONG, Nilmara Endres, contou que foram dois dias de buscas e, através de denúncias e pedidos de ajuda, ele foi localizado em um colégio abandonado de Correia Pinto. A organização registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Conforme Nilmara, o verdadeiro tutor, que mora próximo à creche onde ocorreram os fatos, afirmou que convive com o animal há sete anos e que ele estava desaparecido há mais de cinco dias. O cachorro foi encaminhado à Curitibanos para laudos periciais, que já foram finalizados. 

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