Serra Catarinense pode ter quebra de 50% na safra do pinhão em 2023
A abertura oficial da colheita do pinhão está prevista para o dia 1º de abril
• Atualizado
No próximo dia 1º de abril, realiza-se em Lages, no calçadão central, o Festival da Colheita do Pinhão e, oficialmente, a colheita do pinhão, conforme determina a legislação ambiental. A quebra na safra de pinhão, entretanto, pode chegar a 50% na Serra Catarinense, conforme estimativas da Epagri.
O extensionista da Epagri César Alessandro Oliveira de Arruda, que atua na estação do município de Painel, a capital catarinense do pinhão, limítrofe à Lages, explica que o pinhão é influenciado diretamente por questões climáticas diferenciadas, variando de área por área, bem como de região por região.
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“A diferença de colheita, levando-se em conta a área ou região, deve-se à questão de microclima. Neste ano, por exemplo, constata-se que têm áreas de municípios da Amures onde a estimativa para a atual safra é de 50, 60 e até 70% menor do que a de 2022. Isto não é o caso de Painel, onde estima-se que a nova colheita alcance ao menos 1.8 mil toneladas (pouco abaixo da safra 2022 que foi de 2.4 mil toneladas)”, disse Cesar de Arruda.
O técnico explica que o pinhão leva de 24 a 30 meses para se desenvolver e amadurecer. E nesse tempo, fenômenos climáticos tais como vendavais ou prolongadas estiagens podem interferir na produção da semente.
Mas como é uma estimativa, as coisas poderão ser diferentes, a exemplo do que ocorreu ano passado quando colheu-se, na região da Amures, em torno de 8 mil toneladas, diante de uma previsão de colheita entre 6 a 7 mil toneladas.
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