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Operação Mensageiro

Rede social de prefeito de Lages publica nota sobre prisão; veja o que diz

Antonio Ceron foi preso preventivamente nesta quinta-feira (2) após a execução da 2ª fase da operação Mensageiro

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Por Rádio Clube

Foto 1: Reprodução, Redes sociais | Foto 2: Nadine Amaral, Rádio Clube de Lages
Foto 1: Reprodução, Redes sociais | Foto 2: Nadine Amaral, Rádio Clube de Lages

O perfil de uma rede social do prefeito de Lages, Antônio Ceron, emitiu uma nota após ser preso, junto a dois secretários do município, durante a execução da 2ª fase da operação Mensageiro nesta quinta-feira (2). Mandados de prisões preventivas, busca e apreensão foram executadas pelo Gaeco em municípios catarinenses.

Na nota, em primeira pessoa, o perfil oficial do prefeito afirma que possui 77 anos de “conduta ilibada” e, que dentro do devido processo legal, provará sua inocência diante do caso. Veja o que diz:

“Infelizmente, hoje, eu e minha família estamos sofrendo muito. Tenho 77 anos de conduta ilibada, e, dentro do devido processo legal, provarei a minha inocência. Reitero meu respeito ao Poder Judiciário, Ministério Público e demais órgãos investigativos. Vou me dedicar a minha defesa, enquanto isso, as ações em Lages seguem com o Juliano. Agradeço as manifestações de solidariedade. Deus abençoe a todos!”, escreveu o perfil.

Em Lages, no início da manhã desta quinta, a corporação teria ido até à Prefeitura Municipal e em residências de servidores públicos da cidade. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a segunda fase da operação ocorre para cumprir buscas que foram expedidas depois da análise de depoimentos das testemunhas, dos investigados e das provas coletadas.

Segunda fase da operação “Mensageiro”

Na manhã desta quinta, a corporação teria ido até à Prefeitura Municipal e em residências de servidores públicos da cidade ainda. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a segunda fase da operação ocorre para cumprir buscas que foram expedidas depois da análise de depoimentos das testemunhas, dos investigados e das provas coletadas da operação deflagrada em dezembro de 2022.

Ainda conforme o MP, o Gaeco está cumprindo quatro mandados de prisões preventivas e 14 mandados de busca e apreensão no Estado. As prisões e apreensões, na manhã desta quinta, fazem parte da 2ª fase da operação. As novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) estão sendo executadas em municípios do Sul e da Serra Catarinense.

A operação

A Operação foi deflagrada no início de dezembro de 2022 para apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo em Santa Catarina. Na operação, 20 municípios estão sendo investigados, mas os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em 30 cidades mais no Distrito Federal.

Segundo o MP, a operação contra fraudes na coleta de lixo ocorreu nos municípios: Joinville, Três Barras, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capirvari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo.

A operação é comandada pelo GAECO (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas) e pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público de Santa Catarina.

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