Prefeitura de Lages investiga conduta de servidor em faculdade durante expediente
O processo administrativo pode resultar em diferentes sanções
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A Prefeitura de Lages instaurou um processo administrativo para investigar a conduta do servidor comissionado Leandro Branco Lemos, conhecido como “Leandro do Amendoim”, ex-vereador e atual funcionário da Secretaria de Agricultura e Pesca. A investigação foi iniciada após denúncias de que Lemos estaria frequentando um curso universitário durante o horário de expediente.
A reportagem da Rádio Clube de Lages entrou em contato com o vereador vereador Ozair Coelho (PSD), o Polaco, que levou o caso para no plenário da Câmara de vereadores de Lages. O vereador ressalta a situação, ” Uma pessoa que é nomeada para um cargo de confiança, se estava fazendo faculdade não precisava parar, poderia transferir para a noite”, Polaco complementa “Temos certeza que a prefeita tomará as medidas certas para esse cidadão”.
Resposta da prefeitura de Lages
Em resposta à Rádio Clube de Lages, o chefe de gabinete da Prefeitura de Lages, Samuel Ramos, confirmou a abertura do processo administrativo. “Imediatamente, quando nós recebemos a informação, que veio, inclusive, através da mídia, aqui do próprio gabinete, eu solicitei a abertura de processo administrativo. Inclusive, recebemos de maneira urgente o processo que foi aberto no dia 10 de abril, aqui pelo gabinete, solicitando mais informações. E a sindicância já teve o resultado de abertura de um processo administrativo”, explicou Ramos.
Sobre a possibilidade de servidores comissionados cursarem graduações no mesmo horário de trabalho, Samuel esclareceu que existe previsão legal para servidores efetivos realizarem compensação de horário para essa finalidade. Para servidores comissionados, essa possibilidade pode existir mediante deliberação com o gabinete e as secretarias. No caso de Leandro Lemos, o processo administrativo busca entender o que ocorreu. “No caso do Leandro, a gente abriu o processo administrativo justamente pra entender o que aconteceu e, constatado que houve erro, esse erro será corrigido”, ressaltou.
Samuel informou que a prefeita Carmen Zanotto não tinha conhecimento prévio da situação, o que motivou a imediata abertura do processo administrativo para apurar os fatos e as responsabilidades. O processo administrativo pode resultar em diferentes sanções, como advertência, desconto salarial e até mesmo demissão do servidor.
Matéria em colaboração com o repórter Evandro Gioppo
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