Prefeito e ex-secretários de Lages, presos na Operação Mensageiro, podem ser ouvidos em CPI; saiba detalhes
Ainda nesta semana, três ex-prefeitos de Lages foram ouvidos pela comissão
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades na Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) de Lages, encaminhou um documento à desembargadora da Operação Mensageiro, Cinthia Beatriz Bittencourt, para que o prefeito afastado, Antônio Ceron, e os ex-secretários, Eroni Delfes Rodrigues e Antonio Cesar Arruda, presos durante a operação, sejam ouvidos na Câmara Municipal.
O pedido justifica que os depoimentos dos agentes públicos podem auxiliar a comissão nos trabalhos investigativos dos vereadores. Representado pelo presidente da CPI, Heron Souza (PSD), o documento pede que a desembargadora não apenas autorize a oitiva dos três, como forneça meios para deslocamento. As datas fixadas, caso sejam aceitas pela magistrada, ficam:
- Antônio Ceron, na data de 21 de junho de 2023, às 14h;
- Antônio César Alves de Arruda, na data de 21 de junho de 2023, às 16h;
- Eroni Delfes Rodrigues, na data de 22 de junho de 2023, às 14h.
Atualmente, Ceron está em prisão domiciliar, residindo em Lages. Ex-secretário de Serviços Públicos e Meio-Ambiente, Delfes está recolhido no 4° Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Florianópolis, e o ex-secretário de Administração e Fazenda, Arruda está na Penitenciária de Criciúma.
Ainda nesta semana, a CPI escutou os ex-prefeitos do município, Toni Duarte, Elizeu Mattos e Raimundo Colombo, a fim de obter mais informações das gestões anteriores, como a criação da Semasa e os contratos firmados entre a administração de Lages e a empresa investigada na Operação Mensageiro, a Serrana Engenharia.
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Defesa de Antônio Ceron solicita que a presença do político seja facultativa
A defesa de Antônio Ceron encaminhou um documento à desembargadora Cinthia Beatriz Bittencourt, onde solicita que a magistrada torne facultativa a presença do prefeito afastado na CPI. Ainda, que o político não seja obrigado a assinar o termo de compromisso como testemunha.
Além disso, o documento pede que Ceron seja dispensado de responder sobre fatos que impliquem autoincriminação, e que ele não sofra nenhum tipo de constrangimento físico ou moral, como consequência do uso do privilégio contra a autoincriminação já concedida.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Eroni Delfes Rodrigues e Antonio Cesar Arruda, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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