Polícia Militar registra caso de extorsão após envio de fotos íntimas em Curitibanos
O caso acende um alerta sobre os riscos de relacionamentos virtuais e o compartilhamento de conteúdos sensíveis com desconhecidos.
• Atualizado
A Polícia Militar atendeu, na tarde desta terça-feira (23), uma ocorrência de estelionato mediante extorsão no bairro Bom Jesus, em Curitibanos. O caso, conhecido popularmente como “Golpe do Nudes”, acende um alerta sobre os riscos de relacionamentos virtuais e o compartilhamento de conteúdos sensíveis com desconhecidos.
Polícia Militar registra caso de extorsão; dinâmica do crime
Segundo o relato da vítima à guarnição, ela mantinha contato com um homem há cerca de dois anos por meio de redes sociais. Após conquistar a confiança da mulher com promessas de presentes, o indivíduo solicitou o envio de fotos íntimas.
Assim que obteve o conteúdo, o suspeito passou a exigir quantias em dinheiro, ameaçando divulgar as imagens privadas caso não fosse pago. Sob pressão psicológica e medo da exposição, a vítima relatou já ter realizado transferências via Pix e depósitos bancários que somam R$1.500,00. Os valores foram destinados a contas de terceiros, possivelmente utilizadas como “contas laranja”.
Providências e orientações
A Polícia Militar lavrou o Boletim de Ocorrência e orientou a vítima sobre os próximos passos da investigação. Para evitar que outras pessoas caiam em golpes semelhantes, as autoridades reforçam as seguintes recomendações:
- Desconfie de promessas: Nunca envie fotos ou vídeos íntimos para pessoas conhecidas apenas virtualmente, independentemente do tempo de amizade digital.
- Não realize pagamentos: No caso de extorsão, o pagamento raramente encerra as exigências dos criminosos. Pelo contrário, costuma gerar novas solicitações de dinheiro.
- Preserve as provas: É fundamental registrar capturas de tela (prints) de todas as conversas, números de telefone e dados bancários fornecidos pelo golpista.
- Denuncie imediatamente: Procure a Polícia Militar ou a Polícia Civil. A legislação garante o sigilo da vítima durante o processo investigativo.
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