Mensageiro: Para se livrar de provas, funcionária da Serrana martelou e jogou pendrive na privada
A mulher era responsável pelo controle de uma planilha que detalhava os pagamentos de propina
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Durante seu interrogatório nesta terça-feira (18), uma funcionária da Serrana Engenharia, empresa pivô da Operação Mensageiro, admitiu ter usado um martelo para danificar um pendrive que continha provas relacionadas à investigação da empresa. Ela revelou que parte do dispositivo foi descartada na privada, enquanto a outra parte foi jogada em uma mata.
A mulher, que tem o nome protegido por uma decisão judicial, era responsável pelo controle de uma planilha em Excel, que continha o detalhamento dos pagamentos de propina a cada agente público envolvido na suposta organização criminosa.
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De acordo com a funcionária, o arquivo era mantido em um computador que não tinha acesso à internet, e apenas ela e o proprietário da empresa tinham acesso a ele. Os arquivos eram armazenados em pendrives, que eram substituídos a cada dois anos.
Durante seu interrogatório, a mulher revelou que, na tentativa de se livrar das provas, danificou o dispositivo e o jogou fora. Entretanto, ela confirmou que fragmentos do pendrive acabaram recuperados pelo Ministério Público, e que atualmente fazem parte dos dados da investigação.
As informações fornecidas pela funcionária foram reveladas durante a audiência no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que teve início às 10 horas da manhã desta terça-feira (18), em Lages.
Os interrogatórios do prefeito afastado de Lages, Antonio Ceron, e dos ex-secretários municipais, Delfes Rodrigues e Antonio Cesar Arruda, estão programados para ocorrer no final da tarde.
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