Operação Mensageiro: Ministério Público pede prisão de prefeito e ex-secretários de Lages

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou as alegações finais no processo relacionado à Operação Mensageiro, que envolve o prefeito de Lages, Antonio Ceron, e dois dos seus ex-secretários, Eroni Delfes Rodrigues e Antonio Cesar Arruda. Como parte de suas solicitações, o MPSC requisitou a prisão preventiva dos três envolvidos.

De acordo com informações do comunicador da Rádio Clube de Lages, Edson Varela, o documento traz um compilado de toda a operação. Apresenta gráficos, depoimentos, manifestações e a narrativa que visualiza a culpa dos envolvidos em relação àquilo que são acusados. Consequentemente, o Ministério Público solicita a condenação dos denunciados.

Além do pedido de condenação, o MPSC busca que o prefeito Ceron e os ex-secretários Delfes e Arruda sejam novamente sujeitos à prisão preventiva. Também é requerido que, além das penas privativas de liberdade, sejam impostas penalidades pecuniárias no montante de R$ 115 mil contra Delfes, R$ 1.8 milhão contra Ceron e um valor ligeiramente superior a R$ 1.9 milhão a Arruda.

Qual é o próximo passo?

O comunicador destacou que a desembargadora encarregada da Operação Mensageiro estipulou um prazo de 35 dias, a partir da data de citação, para que a defesa de Ceron, Delfes, Arruda e os indivíduos envolvidos da Serrana apresentem suas respectivas alegações finais.

Após esse período, o processo seguirá para que a 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) realize o julgamento e decida de acordo com o que julgar apropriado, levando em consideração os argumentos apresentados tanto pela acusação quanto pela defesa.

A reportagem entrou em contato com as defesas do prefeito e ex-secretários, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

*Com informações de Edson Varela

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