Operação contra desvio de medicamento proibido em Lages prende mais 3 pessoas
Um servidor público estadual de um hospital público em Lages já havia sido preso na operação
• Atualizado
Uma nova fase da operação policial “Fentanil 2”, que investiga uma rede de venda e distribuição ilegal do medicamento Fentanil, foi realizada nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (15).
A operação, que já havia resultado na prisão de um servidor público estadual de um hospital público em Lages, na Serra Catarinense, em julho deste ano, cumpriu mandados de prisão temporária contra três pessoas envolvidas nos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, organização criminosa e falsidade ideológica.
Durante as buscas domiciliares nas residências dos investigados, foram apreendidos drogas, balança de precisão, remédios ilegais, atestados médicos falsos, pés in natura de maconha e diversos outros itens de interesse para as investigações.
O Fentanil é um opioide, uma classe de medicamentos utilizados para o tratamento da dor. O medicamento possui uso restrito aos hospitais, não podendo ser adquirido em farmácia, e é empregado, por exemplo, durante o período de recuperação de cirurgias de grande porte ou para a sedação de pacientes entubados.
A operação “Fentanil 2” é uma ação conjunta da Polícia Civil de Santa Catarina, com policiais de Lages, Minas Gerais, São Paulo e do Mato Grosso do Sul.
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Entenda a investigação
As investigações que resultaram na prisão de cinco pessoas em quatro estados brasileiros tiveram início em julho deste ano, após uma denúncia de um esquema ilegal de subtração e venda de medicamentos fentanil de um hospital público de Lages.
A denúncia foi feita por uma rede nacional de TV aberta e, após apuração da Polícia Civil, foi constatado que havia indícios de uma organização criminosa de âmbito nacional especializada na venda/distribuição de drogas, remédios ilegais, receitas médicas e diversos outros materiais ilícitos.
Ao todo foram identificadas e presas cinco pessoas até o momento, sendo uma prisão realizada no município de Lages/SC, uma no município de Foz do Iguaçu/PR, duas no município de Itaporanga/SP e uma no município de Matozinho-MG.
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