Operação Coliseu: investigação sobre contratos da Fundação Cultural de Lages entra em nova fase
Os investigados estão sendo ouvidos pelo MPSC
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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) iniciou uma nova fase na Operação Coliseu, que investiga agentes públicos e particulares, suspeitos de envolvimento em um esquema de contratos ilegais envolvendo a Fundação Cultural de Lages.
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Deflagrada em outubro de 2024, a operação ganhou notoriedade após agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) cumprirem sete mandados de busca e apreensão na cidade, incluindo a sede da Fundação Cultural.
Nesta nova etapa, os investigados estão sendo ouvidos na sede do MPSC em Lages para apresentar suas versões sobre os fatos. As investigações apontam irregularidades na contratação de artistas por meio de processos de credenciamento, com indícios de direcionamento nos contratos, além de solicitação e recebimento de vantagens indevidas.
Segundo o Ministério Público, os suspeitos podem responder por crimes como falsidade ideológica, uso de documento falso, contratação direta ilegal, corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa.
O advogado Luciano Lima, que representa quatro investigados, afirmou em nota que o processo legal está sendo rigorosamente seguido, garantindo a ampla defesa e o direito ao contraditório.
“A Operação Coliseu, que envolve a investigação de alguns agentes públicos, encontra-se atualmente na fase de oitivas dos investigados.
Neste momento processual, os envolvidos têm a oportunidade de apresentar ao Ministério Público esclarecimentos, documentos e informações que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e a devida apuração da denúncia.
O devido processo legal está sendo rigorosamente seguido, garantindo a ampla defesa e o direito ao contraditório”, diz a nota
*** Matéria em colaboração com o repórter Evandro Gioppo da Rádio Clube de Lages.
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