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“Mistério da fé”, diz prefeito de Lages sobre redução de 20% nos atendimentos da UPA após terceirização

No dia 1º de junho, o Instituto Maria Schmitt (IMAS) começou a administrar a unidade

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto 01: Secretaria Municipal de Saúde de Lages | Foto 02: Portal SCC10
Foto 01: Secretaria Municipal de Saúde de Lages | Foto 02: Portal SCC10

O prefeito em exercício de Lages, Juliano Polese, comunicou na manhã desta terça-feira (20) em uma coletiva de imprensa na Fundação Cultural de Lages, que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade reduziu em 20% o volume de atendimentos após a terceirização. As razões, segundo ele, ainda serão analisadas, mas disse ser um “mistério da fé”.

No dia 1º de junho, o Instituto Maria Schmitt (IMAS) começou a administrar a UPA após a Secretaria Municipal de Saúde não ter conseguido preencher as escalas solicitadas pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). Caso os problemas não fossem solucionados até o dia 27 de maio, o conselho determinaria que os médicos não atuassem na unidade, a chamada interdição ética.

A redução nos atendimentos, entretanto, foi observada pela administração de Lages e pela instituição responsável pela unidade após a terceirização. Na coletiva, o prefeito disse ter ficado surpreso com os números, pois, segundo ele, quando há alteração no modo de atendimento, é natural que as pessoas procurem a unidade para verificar as mudanças.

“Foi uma surpresa quando nós identificamos no nosso painel de indicadores os números. Passei ao nosso secretário Claiton para que ele pudesse identificar mais profundamente. Temos algumas hipóteses levantadas, que pode ser o aumento de atendimentos nas UBS por conta do frio”, disse Polese.

O prefeito em exercício ainda afirma que um novo edital de licitação definitivo deve ser lançado nos próximos meses, já que o contrato vigente foi realizado de forma emergencial com o Instituto Maria Schmidt (IMAS).

Conheça o instituto que vai administrar a UPA Lages

O instituto IMAS (Instituto Maria Schmitt), que vai administrar a UPA Lages, foi fundado em 2017 e funciona como uma associação civil, sem fins lucrativos, de caráter beneficente de assistência social. A organização atua na promoção da saúde, com autonomia administrativa e financeira e prazo de duração indeterminado, sendo regido por Estatuto Social e pela legislação pertinente.

O Instituto Maria Schmitt foi reconhecido como Organização Social de Saúde pelo Decreto nº 1.449 de janeiro de 2.018, passando assim a ter a possibilidade de participar de quaisquer licitações para gestão de Unidades de Saúde, sejam hospitalares ou de saúde básica no estado de Santa Catarina. 

De acordo com o site da IMAS, a organização possui uma equipe técnica multiprofissional e especializada no setor saúde, com consultores nas mais diversas áreas como: administração, farmácia bioquímica, contabilidade, direito, medicina, contando ainda com o auxílio de empresas parceiras para execução de cursos ou serviços de acentuada especificidade técnica. Desenvolve programas e cursos voltados à questões técnicas e de gestão de estabelecimentos de saúde.​

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