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História!

Lages restaura monumento histórico das Lavadeiras do Tanque; veja imagens

As estátuas contam uma parte importante da história de Lages

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Ary Barbosa de Jesus Filho
Foto: Ary Barbosa de Jesus Filho

Desde fevereiro deste ano, o Parque Jonas Ramos, conhecido como Tanque, em Lages, recebe obras de revitalização. Desta vez, um novo processo de manutenção e restauro está sendo executado no monumento histórico das Lavadeiras, além da recuperação e reprodução de lugares históricos de Lages nas paredes da Biblioteca Municipal.

O monumento das Lavadeiras foi inaugurado em 2008, e resgata a história dos anos iniciais da formação da Vila e da cidade de Lages pelo seu fundador Antonio Correia Pinto de Macedo. Segundo vertentes históricas, o local teria sido escolhido para o trabalho das mulheres na limpeza de vestimentas.

O artista José Cristóvão Batista, responsável pelas esculturas e pelo restauro do monumento, conta que  iniciou com a lavação do local, taipas e pedras, e das esculturas que foram também lixadas e passaram pelo processo de impermeabilização. Partes quebradas pelo tempo ou ação dos vândalos foram refeitas e nova pintura preventiva. “A pintura das esculturas utilizei uma técnica minha que mistura betuminosa com pigmentos. É uma tinta que acaba formando um aspecto de bronze bem característico”, conta.

Símbolos históricos na fachada da Biblioteca Carlos Dorval de Macedo

Na revitalização das obras do Parque Jonas Ramos, o tanque, uma das etapas do processo é a recuperação com pinturas e símbolos históricos na fachada da biblioteca municipal. Pati Spindler é a artista responsável pela execução e tem chamado a atenção dos visitantes do local. A primeira parte está quase finalizada e mostra a cultura lageana.

 A inspiração da artista está baseada na Coxilha Rica e locais conhecidos da cidade. “Na lateral vemos o Caminho das Tropas, o tropeiro e as mulas, os pinheiros, a Igreja dos Morrinhos e o trilho do trem. Para a outra lateral da biblioteca, vou mostrar a área mais urbana da cidade. A Catedral e o Morro da Cruz serão representados”, conta.

Para a realização das pinturas, a artista diz que a pesquisa foi intensa, não somente todos os capítulos históricos da cidade, formação da Vila, os Tropeiros, mas a arquitetura lageana, Art déco, por exemplo, foi bem estudada para a criação da arte.

“Por estar em um local tão simbólico como o Parque Jonas Ramos, o Tanque, acredito na importância da obra como um patrimônio histórico e cultural para a cidade e por estar estampada em um espaço vital para a comunidade como é a biblioteca”, disse Pati.

Veja as imagens:

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