Lages registra mais de 100 pessoas em situação de rua e intensifica ações de apoio

A cidade de Lages, atualmente, conta com 114 pessoas em situação de rua, conforme dados recentes da Secretaria de Assistência Social. Do total, 84 são moradores naturais da cidade, enquanto os demais vieram de outras regiões. Esse número tem preocupado as autoridades, que estão intensificando as ações para oferecer assistência a essa população vulnerável.

A secretária de Assistência Social, Claudia Bassin, destacou a complexidade da situação: “Não só a polícia, como a nossa Secretaria de Assistência Social, tem estudado muito o tema, mas infelizmente há uma tendência de aumento dessa população em situação de rua, porque trabalhamos também com refugiados climáticos”.

Claudia também reforçou a importância de acionar o serviço de abordagem social: “Se houver vinte pessoas no terminal ou em praças públicas, por favor, liguem pra gente. Nós vamos até o local conversar e tentar encaminhá-los para os nossos serviços. O número para contato é (49) 99836-1428”.

Para prevenir situações de violência envolvendo essa população, a Polícia Militar de Santa Catarina tem realizado ações preventivas e de proteção. O tenente André Albino, da PM de Lages, orienta que, pessoas que sentirem-se inseguras ou até mesmo serem ameaçadas por alguém em situação de rua, devem acionar o 190 para registrar uma ocorrência. Ele também sugeriu a participação na Rede de Vizinhos da PM, um grupo de WhatsApp que facilita a troca de informações e aumenta a sensação de segurança nos bairros.

“Em Lages, a Rede de Vizinhos é uma das formas mais próximas de abordarmos essa questão. Quando os vizinhos veem um indivíduo ou veículo suspeito, eles passam essa informação pelo grupo, o que facilita nossa ação”, explicou o tenente.

Além das ações de segurança e assistência social, a Câmara de Vereadores de Lages aprovou, por unanimidade, uma lei que permite a entrada de animais de estimação que estejam sob responsabilidade de pessoas em situação de rua nos albergues, abrigos emergenciais e outros espaços públicos ou privados. A lei garante que esses locais forneçam água e ração aos animais que acompanhem os abrigados. Agora, o Executivo Municipal decidirá se sanciona ou veta a nova lei.

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