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"Mensageiro"

Lages: empresa investigada em megaoperação do GAECO emite nota; veja o que diz

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, no aterro sanitário e na filial da empresa responsável pela coleta de lixo em Lages

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Divulgação/Ministério Público do Paraná
Foto: Divulgação/Ministério Público do Paraná

Após o GAECO e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) cumprirem mandados de busca e apreensão durante a operação “Mensageiro” em órgãos públicos de Lages, no aterro sanitário e na filial da empresa responsável pela coleta de lixo, a Serrana Engenharia emitiu um comunicado na manhã desta quinta-feira (8), esclarecendo sua posição na condução do processo em que é investigada.

De acordo com o documento, a empresa afirma que está colaborando e auxiliando com as investigações da operação. Ainda, comunica que os serviços de coleta e destinação de resíduos continuam sendo executados em Lages pela empresa. 

Na manhã de terça-feira (6), as ordens judiciais foram cumpridas na Prefeitura Municipal de Lages, na Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, na Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa), além do aterro sanitário e na filial da empresa Serrana Engenharia. Segundo informações extraoficiais, pelo menos três secretários e dois servidores públicos de Lages, além de outros dois representantes da empresa Serrana Engenharia, estão sendo investigados e devem responder judicialmente.

Confira a nota completa da empresa Serrana Engenharia:

O Grupo Serrana, sempre prezando pela transparência e pela integridade de todos os colaboradores e processos da empresa, informa que ainda não teve acesso a íntegra do processo, mas está colaborando e auxiliando com as investigações para que tudo seja esclarecido o mais breve possível.

Nossa trajetória de mais de trinta anos em Santa Catarina sempre foi marcada pelo compromisso ético e integridade nos serviços prestados à sociedade.

Os serviços de coleta e destinação de resíduos seguem sendo executados normalmente pela empresa”, escreveu a empresa no comunicado.

Na manhã de terça-feira (6), a Prefeitura de Lages emitiu um comunicado informando que está colaborando com as investigações mediante o fornecimento de documentos e informações. Veja o que diz:

O Município de Lages informa que o GAECO E Grupo Anticorrupção do Ministério Público de Santa Catarina, estiveram na Prefeitura na data de hoje, em razão da deflagração da Operação Mensageiro, a qual, conforme informações contidas no site do MPSC, envolve 31 municípios.
O Município de Lages não possui maiores informações acerca da Operação, entretanto, ressalta que está colaborando com as investigações mediante o fornecimento de documentos e informações.
Paulo Marques. Executivo de Comunicação
“, comunicou a Prefeitura de Lages em nota.

Entenda a operação

O GAECO deflagrou a operação “Mensageiro” na manhã de terça-feira (6), para apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo em Santa Catarina. Na operação, 20 municípios estão sendo investigados, mas os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em 30 cidades mais no Distrito Federal.

GAECO deflagra operação contra corrupção em serviços de coleta de lixo em 31 municípios de SC
Foto: divulgação/Ministério Público

São 15 mandados de prisão preventiva, além de 108 mandados de busca e apreensão. 25 empresas e 11 pessoas físicas tiveram seus bens bloqueados. No total, são 96 investigados de órgãos públicos, empresas e residências particulares.

A operação contra fraudes na coleta de lixo ocorre nos municípios: Joinville, Três Barras, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capirvari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo. 

A operação é comandada pelo GAECO (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas) e pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público de Santa Catarina.

Confira a reportagem:

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