Incêndio florestal volta atingir região próxima ao presídio de Lages

O incêndio florestal voltou a atingir a região próxima ao presídio de Lages nesta quinta-feira, (23). As equipes dos Bombeiros estão no local no combate ao fogo no reflorestamento de eucalipto, principalmente na parte que fica ao lado do presídio masculino de Lages, na região conhecida como “curva da morte” e onde também é próximo de residências no bairro Triângulo.  

De acordo com informações dos Bombeiros o fogo teria recomeçado no período da manhã por conta das altas temperaturas. Segundo a meteorologia a temperatura em Lages pode chegar aos 32 graus nesta quinta-feira, (23).

O 1º Sargento dos Bombeiros Militares de Lages, Maicon da Silva Athaíde conversou com a reportagem da Rádio Clube de Lages, e explicou as possíveis causas da volta do fogo no local.

“É muito difícil de saber o motivo do fogo ter recomeçado, mas provavelmente pelo tamanho do terreno e pela área que foi queimada, foi aproximadamente uns 40 mil metros, ficou brasa, ficou algum material incandescente ali. Pequenos focos sempre acabam ficando com as condições de vento, com as condições do clima.” Explica.

Como o Fogo começou

O primeiro foco de incêndio começou na tarde de quarta-feira, (22) por volta das 14h30, e mobilizou várias equipes do Corpo de Bombeiros de Lages por cerca de 12 horas. O fogo se alastrou rapidamente, alimentado pelo vento forte e pela alta temperatura, exigindo a mobilização de nove bombeiros militares e comunitários para combater as chamas.

O incêndio se espalhou em três frentes. A primeira se aproximava das residências do bairro Triângulo; a segunda, na parte baixa do terreno, gerava intensa fumaça e colocava em risco o tráfego na Av. Santa Catarina; e a terceira, localizada nos fundos do presídio, ameaçava a horta comunitária, um aviário e uma choupana pertencentes ao sistema prisional.

Com o uso de 20.000 litros de água e um trabalho intenso que se estendeu até as 3h da manhã, as equipes conseguiram controlar as chamas, que consumiram aproximadamente 40.000 metros quadrados de área. A difícil geografia do terreno, com fendas e locais de desmoronamento, complicou a ação dos bombeiros, mas não houve vítimas ou sinistros associados ao evento.

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