Governo de SC recebe solicitação de abertura da emergência do Hospital Tereza Ramos
A medida pretende desafogar os atendimentos na UPA do município
• Atualizado
O Governo de Santa Catarina recebeu uma moção de apelo do deputado estadual Lucas Neves (Podemos) para a abertura da emergência planejada para a nova ala do Hospital Tereza Ramos, em Lages. A medida, encaminhada nesta segunda-feira (22), pretende desafogar os atendimentos na UPA do município.
No documento, o deputado afirma que a UPA de Lages não tem dado conta da alta demanda e absorve atendimentos da cidade e também dos municípios vizinhos. Segundo ele, a grave situação está resultando em longos tempos de espera e condições precárias de atendimento.
“A abertura depende da aquisição de mobiliário e, segundo informações, de alguns portões. A agilidade para resolver essas questões é essencial e urgente. Tenho certeza que o Governo do Estado vai atender o pedido da nossa gente”, disse Lucas.
O parlamentar explica que o serviço de emergência permitirá o atendimento da especialidade clínica geral e de emergência oncológica, que possibilitará o cuidado aos pacientes em convalescença do câncer que tenham alguma intercorrência.
“É desumano ter essas idas e vindas para pessoas que estão num tratamento tão delicado. Por que não oferecer a emergência para atender estas pessoas no Tereza Ramos? Isso também vai diminuir a procura na UPA, além de melhorar o atendimento aos pacientes oncológicos, finalizou.
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UPA de Lages pode ter atendimentos médicos suspensos pelo Conselho de Medicina
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dra Maria Gorete dos Santos, de Lages, na Serra Catarinense, poderá ter os atendimentos médicos suspensos após problemas identificados pela equipe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC).
Responsável por mais de 570 atendimentos diários à população, a unidade vem sofrendo, segundo o conselho, com a falta de médicos para compor escalas de pediatria e clínica médica, além da falta do serviço de raio X de forma ininterrupta durante o dia. Caso os problemas não sejam solucionados até o dia 27 de maio, o CRM afirma que pode determinar que os médicos não atuem na UPA, a chamada interdição ética.
“A interdição ética é uma medida extrema, que sempre tentamos evitar. Ela só ocorre quando buscamos, sem sucesso, solução para problemas que do dia a dia inviabilizam a prática da boa medicina”, diz o presidente do CRM-SC, Eduardo Porto Ribeiro.
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