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Queimaduras graves

Ex-mulher de autor de ataque com explosivos em Brasília está internada em Lages após incêndio

Ela teve o corpo atingido por queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus

• Atualizado

Rádio Clube

Por Rádio Clube

Ex-mulher de autor de ataque em Brasília. | Foto: reprodução redes sociais
Ex-mulher de autor de ataque em Brasília. | Foto: reprodução redes sociais

Daiane Dias, 41 anos, ex-mulher do autor do ataque em Brasília, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, está internada em estado grave no Hospital Tereza Ramos, em Lages, após sofrer queimaduras em um incêndio ocorrido na casa do ex-marido, em Rio do Sul (SC). O incidente foi registrado na manhã de domingo (17) e, segundo a Polícia Civil, teria sido provocado por Daiane em uma tentativa de suicídio.

Daiane, que teve 100% do corpo atingido por queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus, foi inicialmente atendida no hospital regional de Rio do Sul antes de ser transferida para Lages, onde segue internada na UTI. O Hospital Tereza Ramos é referência no atendimento a vítimas de queimaduras.

A Polícia Federal assumiu a investigação do caso, uma vez que Daiane esteve diretamente ligada ao ataque a bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, ocorrido na semana passada. Foi ela quem revelou às autoridades o plano de Francisco Wanderley Luiz de assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Francisco, de 59 anos, foi identificado como responsável pelo atentado, que ocorreu na última quarta-feira (13). Ele morreu ao ativar um explosivo preso ao próprio corpo, em um episódio que não deixou outros feridos e não causou danos ao edifício do STF.

As circunstâncias do incêndio e do envolvimento de Daiane seguem sob apuração.

Diante de situações extremas como essa, é essencial lembrar que a saúde mental e o cuidado emocional devem ser prioridade. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio gratuito e sigiloso para pessoas em sofrimento emocional ou com pensamentos suicidas. Disponível pelo telefone 188 ou no site www.cvv.org.br, o serviço está ativo 24 horas, com voluntários capacitados para ouvir e acolher quem precisa. Procurar ajuda pode fazer toda a diferença.

Matéria em colaboração com o repórter Evandro Gioppo, da Rádio Clube.

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