Epagri estuda reaproveitamento do bagaço da maçã para alimentar gado em Lages
A pesquisa visa transformar um resíduo industrial em uma solução nutritiva e economicamente para os produtores locais
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A Epagri de Lages está desenvolvendo um estudo inovador para utilizar o bagaço da maçã na alimentação de gado de corte. A pesquisa, conduzida pelas zootecnistas Vanessa Ruiz Fávaro e Ângela Fonseca Rech, visa transformar um resíduo industrial em uma solução nutritiva e economicamente para os produtores locais.
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Com a colheita da maçã em pleno andamento na Serra Catarinense, a Epagri busca soluções para o aproveitamento do bagaço, o bagaço da maçã fornece muita energia e carboidratos, mas tem pouca proteína. A ideia é utilizá-lo como complemento na dieta do gado, especialmente em períodos de escassez de pastagem, como o outono.
O uso de bagaço da maçã na alimentação animal traz benefícios tanto para os produtores quanto para o meio ambiente. Para os produtores, representa uma alternativa mais barata e acessível aos alimentos tradicionais. Para a indústria, é uma forma de dar um destino adequado a um resíduo que, se descartado incorretamente, pode causar danos ambientais.
As pesquisadoras da Epagri recomendam a conservação do bagaço na forma de silagem, um processo que garante a qualidade do alimento por até um ano.
A pesquisa da Epagri, que conta com o apoio da Fapesc e da empresa TC Agronegócios, tem como objetivo principal fornecer informações técnicas aos produtores sobre o uso do bagaço da maçã na alimentação animal.
O objetivo das zootecnistas é que, em 2026, seja publicado um boletim didático com orientações sobre o manejo da silagem e a dieta adequada para cada tipo de animal.
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