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Veja como votaram

Em meio a polêmicas na Operação Mensageiro, contas da prefeitura de Lages são aprovadas

Diversas ressalvas foram apontadas pela oposição

• Atualizado

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Por Rádio Clube

Vereadora Elaine de Moraes | Imagem: Câmara de Vereadores de Lages/Reprodução
Vereadora Elaine de Moraes | Imagem: Câmara de Vereadores de Lages/Reprodução

A Câmara de Vereadores de Lages aprovou, em sessão legislativa na segunda-feira (22), as contas da prefeitura de Lages no exercício do ano de 2021. Diversas ressalvas, entretanto, foram apontadas pela oposição, como a prisão de agentes públicos e indícios de superfaturamento na Operação Mensageiro.

A decisão do Poder Legislativo confirma os pareceres de aprovação emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC) e pelo Ministério Público de Contas de Santa Catarina (MPC/SC). Os dados da receita orçamentária e despesa, contidos no relatório do Balanço Geral Anual, foram analisados sob critérios da execução orçamentária e financeira, transparência na gestão fiscal e confiabilidade.

Veja como votaram os vereadores:

Rejeição das contas: Leandro do Amendoim, Suzana Duarte, Jair Júnior, Bruno Hartmann e Prof. Elaine de Moraes.

Aprovação das contas: Dr. Heron Souza, Ozair Coelho, Polaco, Robertinho, Nei Casa Nossa, Agnelo Miranda, Gerson Omar, Enio do Vime, Katsumi Yamaguchi, Ademar.

O que dizem os vereadores

Durante a sessão, o vereador Jair Junior (Podemos) solicitou que as contas fossem reanalisadas pelo Tribunal de Contas, o que foi rejeitado por 10 votos contra 5.

“Há indícios de que as contas da prefeitura foram adulteradas no exercício de 2021. Então, solicitei a devolução ao Tribunal de Contas para emissão de um novo parecer. Entretanto, a base do governo entendeu que mesmo com tantas irregularidades e indícios de corrupção, deveriam ser aprovadas as contas do prefeito”, afirmou Jair. 

Para o líder de governo Agnelo Miranda (PSD), as contas da administração já tinham sido analisadas e a qualquer momento os contratos podem ser revisados. 

“Houve uma insurgência por parte da oposição, no sentido de devolver ao Tribunal de Contas uma possível apreciação com relação à operação Mensageiro, que está em curso. Mas os vereadores entenderam que não tinha cabimento, até porque o Tribunal poderá, se houver alguma irregularidade, reavaliar”, disse Agnelo.

Veja a sessão:

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