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Depois de Lages, professores de Correia Pinto promovem manifestação

No último sábado (6), os profissionais foram às ruas e mostraram à comunidade a insatisfação com os reconhecimentos

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Lucia Ortiz/Cedida
Foto: Lucia Ortiz/Cedida

Professores de Correia Pinto, na Serra Catarinense, realizaram uma manifestação no centro da cidade reivindicando o pagamento do piso nacional do magistério e um plano de carreira para a categoria. No último sábado (6), os profissionais foram às ruas e mostraram à comunidade a insatisfação com os reconhecimentos. 

A manifestação ocorreu de manhã e teve o início em frente à prefeitura, seguindo em caminhada até o centro da cidade. Além do piso, os professores reivindicaram a diferenciação no pagamento para os profissionais de carreira que são concursados e têm faculdade e pós-graduação.

Organizador do movimento e professor, Nelson Bonato afirma que há um ano os profissionais tentam um acordo com o poder executivo municipal, mas até o momento, sem sucesso. Segundo ele, não há um plano de carreira e os professores buscam acordos.

“Nossa manifestação aconteceu devido ao fato de estarmos há quase um ano em negociações com a atual administração, onde não prosperaram. Não tivemos nenhuma proposta por parte da administração para acertarmos o nosso plano de carreira e não recebemos o piso nacional do magistério”, disse Nelson.

Em nota, prefeitura disse ter ficado “surpresa” com a manifestação

Por meio de nota, a prefeitura de Correia Pinto afirmou ter sido tomada de surpresa com a manifestação promovida pelos professores da rede pública municipal no sábado (6). No documento, disse que “todo tipo de manifestação pacífica e pautada pela verdade deve ser respeitada”.

Segundo a administração, no mês de abril foi apresentado ao sindicato e à comissão de revisão do plano de carreira designada pelo próprio Prefeito, uma proposta para revisão da tabela de salários do plano de carreira do magistério com a disponibilização de valores. A prefeitura afirma que aguarda o retorno do sindicato.

A nota diz que hoje, nenhum professor com carga horária de 40h semanais recebe menos de R$ 4.067,98. Segundo ela, os professores efetivos recebem R$ 4.631,35 podendo chegar na carreira a R$ 5,747,21 sem contar gratificações e outras vantagem pagas exclusivamente à categoria, como é o caso de um professor da Escola Itinerante que recebeu no mês de abril a quantia de R$ 6.357,54.

A prefeitura finaliza afirmando que já concedeu reajustes no piso do magistério nos anos de 2021, 2022 e 2023, que somam um percentual de 37,78%, saindo de R$ 2.886,24 em janeiro de 2021 para R$ 4.067,98 em 2023 sem adicionais e gratificações.

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