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Investigação

Denúncia de abuso sexual em hospital de Lages está sendo investigada pela Polícia Civil

Até o momento, a polícia já ouviu a vítima, suspeito e testemunhas

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: Ilustrativa
Imagem: Ilustrativa

Uma denúncia grave está sendo investigada pela Polícia Civil de Lages, envolvendo um suposto abuso sexual cometido por um técnico de enfermagem contra uma funcionária do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. A mulher, de 34 anos, relatou que foi abusada na madrugada do dia 25 de janeiro, durante um plantão na unidade de saúde.

O delegado Raphael Quagliato Bellinati, titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Lages, confirmou que foi registrou o boletim de ocorrência. Segundo Bellinati, o hospital solicitou o prontuário da vítima, as imagens de segurança dos locais onde ela e o suspeito possam ter tido contato e outros dados para esclarecer o que aconteceu.

“Estamos na fase de instrução da investigação para posteriormente chegarmos à conclusão sobre se esse crime realmente ocorreu”, afirmou o delegado.

Até o momento, a polícia já ouviu a vítima, suspeito e testemunhas, mas nem todos os depoimentos foram colhidos. O delegado ressaltou que as investigações seguem de forma acelerada para determinar a veracidade da denúncia e, se confirmada, identificar as responsabilidades criminais.

O advogado da vítima, Eder Mauro Dorl, também acompanha o caso de perto e declarou que o técnico de enfermagem, suspeito de ter cometido o abuso, foi afastado do hospital.

Em resposta ao ocorrido, o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres emitiu uma nota na qual informou que, devido à natureza sensível das informações protegidas por lei, não pode se manifestar sobre os detalhes do caso. “De fato lamentamos muito, mas a posição do Hospital é de não emitir qualquer informação com vistas a protegermos a colaboradora”, explicou a assessoria de imprensa do hospital.

A reportagem da Rádio Clube de Lages questionou a instituição sobre os procedimentos adotados após a denúncia, mas não obteve resposta. Em uma nova mensagem, a assessoria do hospital reiterou que a posição da instituição é não fornecer mais informações, para preservar a colaboradora.

A vítima, que está afastada de suas funções profissionais, está recebendo suporte psicológico, custeado por seus familiares.

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