Defesa de família que acusa padre de abuso sexual em Lages se pronuncia
Escritório de advocacia afirma que está comprometida com a verdade e com a proteção da criança
• Atualizado
O escritório que representa a família do menino de 13 anos, supostamente abusado por um padre em Lages, na Serra catarinense, divulgou uma nota oficial nesta sexta-feira (27), condenando veementemente a violência e destacando que o caso é “extremamente sensível”. A defesa afirma que está comprometida com a verdade e com a proteção da criança.
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“Trata-se de um caso extremamente sensível envolvendo denúncias gravíssimas contra um membro do clero. Diante disso, nos solidarizamos profundamente com a dor da vítima e de seus familiares, reafirmando nosso compromisso inabalável com a verdade, com a justiça e com a proteção de crianças e adolescentes”, diz o comunicado do escritório Abreu e Pereira Advogados.
A nota destaca ainda que “toda e qualquer forma de abuso sexual é inadmissível” e que é preciso combater esse tipo de violência com o máximo rigor da lei.
“Nosso trabalho será conduzido com responsabilidade, ética e empenho, buscando garantir que os culpados sejam responsabilizados e que a vítima tenha sua integridade e dignidade resguardadas”, diz o escritório.
Leia a nota na íntegra
“O escritório ABREU E PEREIRA ADVOGADOS informa que está atuando na representação legal da família e do menor vitima de violência sexual ocorrida em Lages/SC, conforme amplamente noticiado pela mídia.
Trata-se de um caso extremamente sensível envolvendo denúncias gravíssimas contra um membro do clero. Diante disso, nos solidarizamos profundamente com a dor da vítima e de seus familiares, reafirmando nosso compromisso inabalável com a verdade, com a justiça e com a proteção de crianças e adolescentes.
Toda e qualquer forma de abuso sexual é inadmissível. A violência contra crianças é uma afronta à dignidade humana e deve ser combatida com o máximo rigor da lei.
Nosso trabalho será conduzido com responsabilidade, ética e empenho, buscando garantir que os culpados sejam responsabilizados e que a vitima tenha sua integridade e dignidade resguardadas.
A Abreu & Pereira Advogados segue firme em sua missão de atuar com ética e coragem em busca da justiça.
Lages, 27 de junho de 2025“, diz a nota do escritório de advocacia.
Padre é investigado por abuso sexual contra adolescente em Lages
O caso ganhou repercussão após a família procurar a imprensa para denunciar que o menino teria sido abusado sexualmente por um padre, com quem mantinham relação próxima.
Segundo a mãe, o religioso pediu para o menino ajudar com uma mudança na igreja, o levou para casa e, depois de oferecer um suco, o adolescente teria “apagado”. Quando acordou, estava sendo abusado. Ainda segundo a família, o garoto apresentava lesões no corpo e na garganta.
A irmã do menino foi a primeira a ouvir o relato da vítima, que também decidiu conversar com o padre no dia seguinte para tentar obter confissões.
“Ele tinha gostado de subir realmente, estava gostando de subir em cima do meu filho”, contou a mãe sobre as mensagens que, segundo ela, estão salvas com a polícia, a família e o Conselho Tutelar.
O Conselho levou o adolescente ao IML, onde um perito constatou lesões compatíveis com abuso sexual. A família ainda solicitou medida protetiva contra o padre, que teria tentado retornar à casa, mas o pedido foi negado pela Justiça.
Por parte da Igreja, a Diocese de Lages se pronunciou afirmando que abriu uma investigação canônica. O padre foi afastado de suas funções e teve restritação de residência.
Segundo o Vigário Judicial da diocese, o caso será encaminhado ao Vaticano. Mesmo afastado, o padre continuará recebendo salário, já que ainda não houve sentença canônica definitiva.
A Cúria Diocesana também publicou uma nota, reforçando seu compromisso com a apuração dos fatos e com o apoio às vítimas. A Igreja diz que seguirá colaborando com as autoridades civis e penais.
Enquanto isso, a família segue buscando justiça. “A Abreu & Pereira Advogados segue firme em sua missão de atuar com ética e coragem em busca da justiça.”
O caso segue sob investigação.
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