Caso de pornografia infantil é alvo de investigação do Gaeco em Lages
A ação busca desmantelar uma rede que comercializava imagens pornográficas de crianças e adolescentes
• Atualizado
Uma rede criminosa que comercializava fotos e vídeos de pornografia infantil por meio de mensagens está sendo investigada pela Operação Canduras, na segunda fase, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Nesta quarta-feira (09), a operação cumpriu um mandado de busca e apreensão em Lages, como parte de uma ação coordenada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) para desmantelar a rede.
A operação também resultou em duas prisões em flagrante nas cidades de Mogi Mirim (SP) e Imperatriz (MA), onde suspeitos foram detidos por posse e armazenamento de material pornográfico infantil. Além disso, outros 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversas cidades brasileiras, como Manaus (AM), Mossoró (RN) e Feira de Santana (BA).
A primeira fase da Operação Canduras, realizada em maio de 2023, já havia levado à prisão de um casal em Telêmaco Borba (PR), acusado de vender conteúdo pornográfico infantil pela internet. Ambos foram condenados a seis anos de prisão pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê penas para a posse, armazenamento e distribuição desse tipo de material. Todos os processos relacionados ao caso seguem sob segredo de justiça.
O que é o Gaeco?
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, pelas Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Penal, pela Receita Estadual e pelo Corpo de Bombeiros Militar, com a finalidade de identificar, prevenir e reprimir as organizações criminosas.
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