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Ataque

Após denúncia de tentativa de estupro em Lages, novo relato vem à tona 

Uma estudante denunciou que foi atacada por um criminoso enquanto retornava para casa da faculdade

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Local próximo onde a tentativa de estupro aconteceu | Foto: Google Maps/Divulgação
Local próximo onde a tentativa de estupro aconteceu | Foto: Google Maps/Divulgação

Pelo menos outras duas estudantes relataram ter visto o mesmo homem que tentou estuprar Natalia Alexandre na última terça-feira (7). Na ocasião, a jovem foi atacada por um criminoso armado e levada, sob ameaças, para um matagal.

Isadora Silva, de 22 anos, uma das estudantes, compartilhou com o Portal SCC10 que costuma voltar a pé da faculdade para casa com sua amiga. No dia do ataque, ela afirma que o mesmo agressor teria se aproximado delas enquanto saíam da faculdade.

As duas viram dois homens se cumprimentando, e após cinco minutos, um deles seguiu em direção à universidade, enquanto o outro avançou na direção das duas estudantes. Nesse momento, as jovens atravessaram a rua, e o homem cobriu o rosto com um lenço, deixando apenas os olhos à mostra. Em desespero, elas correram até a casa de uma familiar, evitando que o suspeito as alcançasse.

Isadora disse que ficou surpresa ao escutar o relato de Natalia, já que no mesmo dia, ela e a amiga quase foram atacadas pelo mesmo homem. “Não poderia imaginar o que poderia ter acontecido se a gente não tivesse visto ele vindo em nossa direção e não tivéssemos saído correndo”.

A estudante informou que pretende registrar um boletim de ocorrência nesta sexta-feira (10) sobre o ocorrido.

Falta de iluminação na região preocupa moradores e estudantes

A falta de iluminação na região tem gerado preocupações entre moradores e estudantes, especialmente após a divulgação da matéria sobre a tentativa de estupro. Vários comentários destacaram a pouca iluminação, levando a reportagem da Rádio Clube de Lages a visitar o bairro e conversar com os moradores para entender a situação.

Ana Cristina, moradora na avenida Marechal Castelo Branco há quatro anos, relatou que várias lâmpadas não funcionam antes da Ponte Grande, local onde ocorreu a tentativa de estupro.

“A iluminação é nos cobrada todos os meses e estamos sofrendo. As lâmpadas que têm são poucas e fica uma completa escuridão à noite. A moça teve muita coragem, espero que nenhuma de nós passe novamente. Acredito que todos nós devemos lutar pelos nossos direitos, e um deles é a iluminação”, contou.  

O Secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Jean Felipe, responsável pela iluminação pública de Lages, informou que a pasta já possui mais de 3 mil lâmpadas de LED para realizar a revitalização. Ele afirmou que os funcionários irão verificar o local onde ocorreu o crime, buscando solucionar a questão da iluminação na região.

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