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Após comunidade ficar 4 meses sem água potável, prefeito promete resolver problema em 3 meses

A comunidade tem registrado um aumento nos casos de diarreia e vômito devido à qualidade precária da água de sangas.

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Carolina Sott/Rádio Clube de Lages
Foto: Carolina Sott/Rádio Clube de Lages

Após a Rádio Clube de Lages expor a situação crítica da localidade dos Camargos, no interior de Cerro Negro, onde a falta de água potável persiste há quatro meses, o prefeito da cidade, Ademilson Conrado, informou durante o programa Clube Comunidade desta quarta-feira (17) que a questão será resolvida em um prazo de três meses.

A reportagem visitou a região e conversou com os moradores que enfrentam diariamente essa dura realidade. A situação tem sido ainda mais difícil para famílias com crianças e idosos, sendo que a comunidade tem registrado um aumento nos casos de diarreia e vômito devido à qualidade precária da água de sangas.

O prefeito reconheceu estar ciente da situação, atribuindo-a ao fato de que a empresa responsável pela barragem construiu o poço artesiano na época e, depois a prefeitura assumiu os serviços. Ele explicou que a rede que abastece a comunidade tem 10 km do poço, e os moradores dos Camargos vivem no final da linha, comprometendo assim o fornecimento de água.

Para resolver o problema, o prefeito informou que um novo poço foi perfurado e o deputado estadual Nilso Berlanda assegurou um repasse de emenda no valor de R$ 100 mil. Segundo o prefeito, a empresa encarregada de executar as obras no poço artesiano já foi contratada e está realizando avaliações para posteriormente conduzir o processo de licitação.

“Tenho conhecimento que está demorando e quero fazer, só que a gente depende da emenda do deputado, que foi paga no final do ano. Já fizemos uma reunião com a comunidade, explicamos, e agora aguardamos a empresa mandar o orçamento para fazermos a licitação. Imagino que dentro de três meses a comunidade tenha água”, disse.

Quando questionado sobre a possibilidade de adotar medidas provisórias nos próximos três meses, enquanto o poço é consertado, o prefeito não forneceu informações, o que indica que o problema vai continuar.

Veja a matéria:

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