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Tentatíva de homicídio

Acusado de tentar atropelar ex-namorada e o pai dela em Curitibanos volta para presídio

Os crimes foram registrados pela câmera de videomonitoramento de um vizinho

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Imagem Ilustrativa | Foto: Polícia Militar/Divulgação
Imagem Ilustrativa | Foto: Polícia Militar/Divulgação

O acusado de tentar assassinar sua ex-namorada e o pai dela, em Curitibanos, foi enviado de volta à prisão por conta de um recurso apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Anteriormente, ele estava respondendo ao processo em liberdade, porém, a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) determinou que ele retornasse ao cumprimento da prisão preventiva.

A denúncia, feita pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos, com base em investigações conduzidas pelos órgãos competentes, acusa o réu de cometer duas tentativas de homicídio, além dos crimes de ameaça, danos materiais e subtração.

O Promotor de Justiça Raul Gustavo Juttel, responsável pelo caso, expressou sua satisfação com o retorno à prisão preventiva e destacou o objetivo de levar o acusado a julgamento pelos atos cometidos.

Segundo a denúncia, no dia 1º de março deste ano, o réu danificou o veículo da ex-namorada no centro da cidade, chutando a porta do motorista e o retrovisor direito. Em seguida, ele roubou o celular dela, ameaçou-a de morte e arrastou-a pelo asfalto, segurando-a pelos cabelos, o que resultou em ferimentos na cabeça, braços e pernas.

A denúncia também relata que mais tarde o réu tentou atropelar a mulher e seu pai com uma caminhonete quando eles chegavam em casa. “Os homicídios não foram consumados devido a circunstâncias alheias à vontade do acusado, pois populares intervieram no momento dos ataques e as vítimas conseguiram escapar das investidas”, descreve o documento.

As ações foram registradas pela câmera de videomonitoramento de um vizinho. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Hélio Anjos Ortiz, onde receberam atendimento médico.

O réu foi preso em flagrante, teve a prisão convertida para preventiva na audiência de custódia, mas foi solto uma semana depois, sob a alegação judicial de que “medidas cautelares seriam capazes de garantir a não reiteração e o andamento da instrução criminal”. 

Na mesma noite, o MPSC interpôs um recurso contra a decisão judicial, afirmando que “a prática dos crimes provocou grande comoção social e que a soltura prematura do suspeito transmitiria à população um sentimento de impunidade”. Agora o pedido foi acolhido e o réu voltou para cadeia, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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