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Declaração

Voto impresso: Bolsonaro diz que deputados tiveram medo de retaliação

Somente três partidos foram totalmente contrários à PEC do voto impresso

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil

Mesmo com maior número de votos a favor da volta do voto impresso, um total de 229, a Proposta de Emenda a Constituição 135/19 — que define a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” — não foi aprovada na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (10). Eram necessários 308 votos para a PEC passar no plenário. No entanto, apenas três partidos tiveram o total de deputados contrários ao voto impresso, o PCdoB, a Rede e o PT. No total, foram 218 votos contra a PEC e uma abstenção.

Antes da votação, cinco partidos orientaram favoravelmente ao texto: PSL, Podemos, PTB, PP e Republicanos. Outros 12 foram contrários à matéria: PL, PSD, PT, MDB, PSDB, PSB, Solidariedade, PSOL, PCdoB, PV, DEM e Rede. Cidadania e Novo liberaram seus deputados. 

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Na votação, 13 partidos tiveram maioria a favor da PEC, são eles: PSL, Republicanos, PSD, PP, MDB, PSDB, DEM, PSC, PROS, PTB, Podemos, Novo e Patriota. Maioria contrária foi de dez legendas: PCdoB, PSOL, PT, Rede, Avante, Cidadania, Solidariedade, PDT, PL, PSB.  Um deputado sem partido votou contra a PEC e o PV apresentou a mesma quantidade de deputados contra e a favor. 

Na manhã desta quarta-feira (11), Bolsonaro falou sobre a votação com apoiadores. “Quero agradecer à metade do parlamento que votou favorável ao voto impresso. Parte da outra metade que votou contra que, entendo, votou chantageada, uma outra parte que se absteve. Tirando os partidos de oposição, muita gente votou preocupada. Sinal que votaram com medo de retaliação”, diz.

Bolsonaro continua investindo no discurso de fraude das eleições sem o voto impresso. “A metade que votou sim na votação da Câmara quer eleições limpas, democráticas, a a outra metade, não é que não queira, mas se sentiu pressionada, ficou preocupada de ser retaliada”, ressalta. 

O presidente voltou a criticar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso e defender o voto impresso. “Não tenho provas deixo bem claro, mas eu não furto do meu direito de opinar, a minha liberdade de expressão e de buscar maneira de aperfeiçoar o processo. O que eu quero que cada um de vocês aqui votem e o voto seja contado”, afirmou a apoiadores.


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