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Esquema de “rachadinha”

Vereador de Joinville investigado por esquema de rachadinha se pronuncia: “ação politiqueira”

O vereador afirmou não ter conhecimento detalhado da investigação

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: CCJ | divulgação
Foto: CCJ | divulgação

O vereador Nado (PSD), alvo da operação Backbone da Polícia Civil de Santa Catarina que investiga esquema de “rachadinha”, emitiu uma nota oficial, na tarde desta quinta-feira (18), esclarecendo sua posição diante das recentes acusações. O vereador afirmou não ter conhecimento detalhado da investigação.

De acordo com a nota, o vereador alega a possível motivação política por trás das acusações, afirmando que são ações “politiqueiras” e com o objetivo de denegrir sua imagem perante a comunidade joinvillense.

Veja a nota na íntegra

“O vereador Nado por meio desta nota se pronuncia sobre os últimos acontecimentos envolvendo seu nome na investigação em andamento pela 3°DECOR. Ao público e a imprensa o vereador esclarece que não possui conhecimento dos autos da investigação até o momento. O vereador se coloca à inteira disposição das autoridades para contribuir e esclarecer quaisquer dúvidas sobre sua vida pessoal ou pública. Lamenta profundamente a situação, pois sua vida é pautada pela legalidade, moralidade e pela justiça.

Afirma que a possível denúncia não encontra respaldo e é ação “politiqueira”, tendo como objetivo denegrir sua imagem perante a comunidade joinvillense. O aproximar das eleições faz com que adversários políticos se utilizem de artimanhas para destruir reputações. O vereador confia em Deus e na Justiça para que a verdade seja reestabelecida o mais breve possível. Nado segue trabalhando em prol da comunidade tendo em mente que maldade alguma perdura perante os olhos de Deus.”

Esquema de “rachadinha”; entenda o caso

Na manhã desta quinta-feira (18), a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a operação Backbone que investiga a prática de “rachadinha” na Câmara de Vereadores de Joinville. No total, 26 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Joinville e Palhoça.

Conforme apurado pela Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção (3ª DECOR), um esquema ilícito foi feito para recolher parte dos vencimentos devidos a assessores de um vereador de Joinville. O objetivo era gerar enriquecimento ilícito e vantagens políticas tanto em prol do vereador, quanto de seus aliados.

Segundo informações, a empreitada criminosa é articulada por agentes de confiança do parlamentar, pessoas estas que atuam como intermediárias entre o recolhimento dos valores e sua destinação final. A operação Backbone tem esse nome devido a atuação de intermediadores no esquema criminoso.

  • Vereador de Joinville investigado por rachadinha se pronuncia: "ação politiqueira"
  • Vereador de Joinville é alvo de operação da Polícia Civil por esquema de rachadinha
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Além das residências dos investigados, a Câmara de Vereadores de Joinville também foi alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão. Nos locais, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, especialmente telefones celulares, e documentos relacionados aos fatos sob apuração.

Participaram da Operação cerca de 80 Policiais Civis de diversas divisões da DEIC, das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª DECOR, das DRPs de Blumenau, São Bento do Sul e Jaraguá do Sul, bem como de Peritos da Polícia Científica de Santa Catarina, além de ter sido acompanhada de membros da Comissão de Prerrogativas da OAB – Subseção de Joinville.

Por nota, a Câmara de Vereadores de Joinville explicou que a ação aconteceu no gabinete do vereador e que não tem ligação com a estrutura do Poder Legislativo. 

Confira mensagem na íntegra

Nesta manhã (18), por meio da 3ª DECOR – Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção, a Polícia Civil deflagrou, uma operação que apura a suposta prática de conduta popularmente conhecida como “Rachadinha”. Entre os locais está a Câmara de Vereadores de Joinville.

Informamos que a Operação está sendo realizada em um único gabinete de um vereado, em específico, e não tem ligação com a estrutura do Poder Legislativo como um todo.

Os Policiais estão no prédio da Câmara para a realização da operação Backbone e no cumprimento do dever o Legislativo está colaborando.

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