TSE analisa se mantém minuta golpista em ação que investiga Bolsonaro
Documento apreendido na casa de Anderson Torres previa golpe para mudar resultado da eleição presidencial
• Atualizado
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve decidir, nesta terça-feira (14), se mantém a minuta golpista encontrada na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, em uma ação que tramita contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice, Walter Braga Netto.
A proposta de golpe foi incluída, a pedido do PDT, na ação que investiga os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores de diversos países, em julho de 2022.
O relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, negou no dia 7 de fevereiro o pedido da defesa do ex-presidente para rever a decisão de anexar o documento ao processo. Mesmo com a negativa, Gonçalves encaminhou o pedido para avaliação do plenário da Corte Eleitoral.
O plenário do TSE, composto pelos ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Raul Araújo, Sérgio Banhos, Carlos Horbach, o presidente do Tribunal Alexandre de Moraes, além do já citado relator Benedito Gonçalves, se reunirá às 19h desta terça-feira (14), em sessão realizada em regime híbrido (presencial e virtual).
Minuta golpista
O documento, que trazia uma proposta de intervenção do governo federal no TSE, com o intuito de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022, foi encontrado pela Polícia Federal durante buscas na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres.
A minuta estava no armário do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do DF e foi encontrada pela PF no dia 10 de janeiro, dois dias após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
A Polícia Federal apura em que circunstâncias a proposta foi elaborada. Anderson Torres afirmou que recebeu o documento, mas que ele seria descartado e triturado.
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